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Helena Pereira, jornalista do Público, assina hoje uma coluna que identifica quem teve uma semana sim e quem teve uma semana não (o clássico altos e baixos que é uma forma bastante infantil de fazer jornalismo, mas saltemos por cima disso).
A primeira pessoa identificada como tendo uma semana sim, isto é, positivamente, é Ana Sofia Antunes.
O que fez então Ana Sofia Antunes para que Helena Pereira ache que vale a pena assinalar positivamente o seu desempenho?
"A Secretária de Estado da Inclusão anunciou a criação de uma agência de emprego para deficientes, que vai começar por funcionar em Lisboa e em breve ajudará pessoas em todo o país", diz Helena Pereira.
Saltemos também por cima do facto de Helena Pereira valorizar anúncios do governo (geralmente conhecidos por promessas assinadas em papel molhado) e concentremo-nos nos factos enunciados como se o anúncio da transferência do Infarmed para o Porto fosse o mesmo que a real transferência do Infarmed para o Porto.
Helena Pereira acha que a criação de uma agência para resolver um problema é equivalente a resolver o problema.
Helena Pereira acha positiva a criação de um novo organismo em Lisboa.
Helena Pereira acha que a dita agência estará a ajudar pessoas em todo o país rapidamente.
Helena Pereira acha que emprego de pessoas com deficiência é uma questão que se resolve com agências estatais.
Helena Pereira não acha necessário perguntar por que razão é necessária essa nova agência quando já existe um Instituto Nacional de Reabilitação para apoiar as pessoas com deficiência.
Helena Pereira não acha necessário perguntar por que razão se localizam novos serviços públicos em Lisboa e não, por exemplo, em Castelo Branco.
Helena Pereira não acha necessário perguntar em que medida esta agência tratará da inclusão de forma diferente do que faz o dito instituto para que se garantam resultados diferentes dos que se obtêm com o tal instituto que já tem como missão a inclusão dos deficientes e sua família.
E é isto o jornalismo de referência em Portugal.
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