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"Acho que não há o direito de pôr em causa a iniciativa", diz Ângela Silva sobre a flotilha, mais de dezasseis mil pessoas, em menos de 24 horas, assinam uma petição para o Estado de Israel não devolver Mariana Mortágua.
Joana Mortágua lamenta-se que os familiares e dos detidos por Israel, e o Bloco de Esquerda, não têm qualquer informação sobre o paradeiro e o estado em que estão os detidos por Israel, porque o governo posrtuguês não anda a ligar de cinco em cinco minutos, eu leio em qualquer jornal, site ou afins um comunicado israelita em que toda essa informação está dada, e de forma clara.
Fabian Figueiredo revolta-se contra o governo que não dá ao Bloco as informações que acha essenciais, Marcelo vai a correr receber o Bloco, como se estivesse em causa alguma coisa de relevante (na verdade, era mesmo só para chatear o governo, a sua principal actividade nos últimos tempos), e qualquer pessoa recebe dezenas de piadas, das mais variadas proveniências, sobre a situação mais que previsível em que estão as pessoas detidas por Israel.
Pedro Adão e Silva usa o truque retórico habitual da esquerda e do jornalismo (perdoem-me a redundância) que consiste em estabelecer os seus próprios termos da discussão (diz que a flotilha atingiu parcialmente os seus objectivos porque embora não tenha levado ajuda humanitária nenhuma, terá aumentado o número de pessoas atentas à guerra de Gaza, uma afirmação completamente delirante e sem qualquer base, evidentemente) para, a partir daí, desqualificar moralmente (cínicos e porcos, diz ele, de forma sonsa) as milhares de pessoas que por acaso acham que essa coisa da tortilha nunca passou de um golpe publicitário infantil e irresponsável, para além de incompetente, procurando deslegitimar moralmente as opiniões das pessoas que acham que isto tudo uma frivolidade inconsequente, e não uma acção humanitária.
O facto de quem lê jornais, ouve rádio e vê televisão só ver um ponto de vista, que está muito longe de ser maioritário, a julgar pelas reacções de escárnio e mal dizer presentes em todas as outras formas de comunicação das pessoas, incluindo a conversa com os vizinhos, é uma magnífica ilustração das dissonâncias cognitivas que dominam o jornalismo e generalidade da esquerda (desculpem-me o pleonasmo) e que explicam, pelo menos parcialmente, a falência, quer do lado esquerdo do espectro político, quer de vários órgãos de informação.
Ide pela sombra.
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