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Para combater o facto de haver, como seria de esperar, um número apreciável de testes positivos de pessoas assintomáticas, resultantes em primeiro lugar da coabitação, o governo resolveu, outra vez, recorrer à patusca figura jurídica do dever cívico de recolhimento.
Como evidentemente não faz sentido nenhum que pessoas que não estão doentes sejam impedidas de trabalhar, esse dever, na periferia operária de Lisboa, Amadora, Odivelas e parte de Sintra, tem várias excepções, uma das quais resulta de se determinar que não existe esse dever para se ir trabalhar.
Eu não sei bem quem contrataram para desenhar as medidas de gestão da epidemia, mas sei que é gente com muito sentido de humor.
Depois de determinarem que crianças têm de manter distâncias sociais nas creches e escolas, depois de determinarem num dia que os supermercados fecham às oito e no dia seguinte já podem fechar às dez agora fizeram umas regras que sugerem que as milhares de pessoas que se levantam às cinco e seis da manhã (ou antes) na Amadora, Odivelas, Sintra, etc., o fazem para ir jogar golfe ou para ir à caça, de maneira que o relevante para gerir a epidemia é regular essas saídas de casa.
Só que temos gente de inegável bom senso a desenhar este rendilhado de medidas administrativas e por isso, com certeza, é preciso equilibrar as regras para que as poucas pessoas que vão trabalhar possam continuar a sua vida.
É que se em vez destas regras se deixasse as pessoas gerir as suas vidas e se reforçassem os mecanismos dos sistemas de saúde para tratar dos doentes, de certeza que finalmente se materializariam os cenários apocalípticos que nos andam a prometer desde o início e que teimam em não se verificar em lado nenhum.
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"Here’s a True Believer insisting it’s *no big dea...
Primeiro: O Governo de Passos, foi mau. Como todos...
a CS é toda ela social-fascista e tem vergonha de ...
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