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Diário da campanha

por João Távora, em 27.02.24

Gostei muito da intervenção de Passos Coelho ontem no Algarve. Abriu o discurso da AD, deu-lhe ambição e abrangência política. Do que eu gostei mais foi da alusão aos oito anos de “gestão de crise” de António Costa, do improviso assistencialista, e da urgência de devolver confiança aos portugueses de se atreverem a tomar conta dos seus destinos – tomarem nas suas mãos o governo das suas vidas. Também gostei da referência à necessidade de regulação da imigração, neste país que se vai tornando a porta de serviço da Europa, e do sentimento de insegurança que vai medrando nalgumas regiões ou zonas das nossas cidades. Agora só falta o Nuno Melo dizer qualquer coisa de direita, por exemplo, afrontar a cultura Woke das esquerdas, acorrer à defesa da Família Natural, ou a Ecologia Humana, cristã.

O recado ficou dado: depois de oito anos de desmandos socialistas e uma implosão por “indecente e má figura”, Passos Coelho acredita que “o resultado natural é a vitória da AD. Acho que o Luís Montenegro vai formar governo, é a minha convicção”.

Não acredito em governos messiânicos e a vida ensina-nos que a política “é a arte do possível”, em confronto com as contingências de cada momento; pelo que a prespectiva dos portugueses iniciarem um processo de libertação das grilhetas do Estado socialista já é um bom ponto de partida.


28 comentários

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De Homem a 27.02.2024 às 15:14

Acho que vai haver luta...
Só no dia das eleições saberemos o futuro do país!
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De Albino Manuel a 27.02.2024 às 15:37

Do que li digo-lhe outra coisa: Passos Coelho foi dar um golpe abaixo da cintura em Montenegro. Não falo da imigração. Falo da vitória. Parece que chegou a falar em maioria absoluta. Faz lembrar o que Freitas do Amaral terá feito há quarenta anos a Balsemão. Se bem me recordo, Balsemão queixava-se que o outro tinha colocado as expectativas eleitorais tão altas numa entrevista para poder de seguida dizer que Balsemão tinha perdido. 
Há azares na vida. A Assembleia foi dissolvida antes do tempo, com o advogado de Espinho ainda em chefe.
Agora vai ser difícil tirá-lo do lugar.


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De lucklucky a 27.02.2024 às 16:23

Não compreendo esta direita que ainda acredita no PSD...
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De João Távora a 27.02.2024 às 17:29

"Não acredito em governos messiânicos e a vida ensina-nos que a política “é a arte do possível”, em confronto com as contingências de cada momento... "
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De lucklucky a 28.02.2024 às 05:29

Quais as reformas que o PSD/CDS fizeram quando estiveram no governo desde os anos 90? 
O que ficou foi só criação de novos impostos, e a criação da autoridade tributária e de resto geriram o Socialismo.
Alguma de direita? Não. 
No entanto lembro.me de muitas feitas pela esquerda que o PSD/CDS não quer contrariar.
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De João Brandão a 27.02.2024 às 21:25

Eis uma perplexidade comum a muita gente.
Já Karl Liebknecht, Rosa Luxemburg, Rita Matias e mais alguns recentemente, eram social-democratas ... 
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De balio a 27.02.2024 às 16:45


Gostei muito da intervenção de Passos Coelho


Passos Coelho tem uma boa voz, agradável de ouvir, muito ao contrário de Luís Montenegro, que tem uma voz pavorosa, horrível, extremamente desagradável.
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De Anonimo a 27.02.2024 às 16:58

 o inimigo natural do woke de esquerda é o woke de direita. Deixá-los pelejar.
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De IMPRONUNCIÁVEL a 27.02.2024 às 17:00

Infelizmente, não concordo.


O regresso de Passos foi o euromilhões e uma benção para o PS de PedroNunoSantos.

Passos representa o regresso da Troika e dos cortes para a maioria da população portuguesa (com razão ou sem razão é essa a realidade).


Num país com 4,8 milhões de população activa (em 2024), em que 2,7 milhões vivem do 'assistencialismo' e com salários abaixo dos 800 euros mensais (e sabendo que não conseguirão viver de outra forma até morrerem, pois a baixa de impostos e a vinda de empresas privadas não os fará ganhar mais do que uma esmola face ao preço das rendas de casa e das propinas para os seus filhos estudarem em boas escolas e universidades), falar contra o 'assistencialismo' é fazer o PSD perder votos.


O Passos é um herói para o eleitorado mais fanático do PSD, mas é um trunfo para a Oposição de 'esquerda' ter votos.






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De maria a 27.02.2024 às 18:43

Vê-se que não conhece a história da Troika e a razão porque veio.
O PS pediu 77.000milhões senão tudo o que era público não tinha dinheiro. Portugal era malvisto na Europa.
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De IMPRONUNCIÁVEL a 27.02.2024 às 19:42

Essa não é toda a 'Verdade'. É apenas uma parte da 'Verdade'.

A Troika veio porque foi imposta ao Sócrates à força. Pois o ‘PEC IV’ já tinha o acordo da Merkel e da UE. Ao deitarem abaixo o Sócrates no Parlamento (com a ajuda do PCP), não teve outra hipótese de que assinar o ‘Memorando’.

Mas nesse ‘Memorando’ (da Troika) não está escrito em lado nenhum (o documento está disponível na internet, é só clicar) «IR PARA ALÉM DA TROIKA». Nem está escrito em lado nenhum a necessidade de fazer medidas e cortes nas pensões e salários ao nível completamente criminoso que o Passos-Portas-Montenegro fizeram.

MAS O PIOR DE TUDO, foi a Troika, ao fim de 3 anos, vir dizer que errou (o Gaspar demitiu-se e escreveu uma carta a pedir desculpa aos portugueses!), e que não era esse caminho dos cortes e austeridade que resolvia a Dívida (ela com o Passos cresceu mais 32% do PIB!). 

Portanto a 'Verdade' é diferente. É um erro e uma incompetência na gestão das Medidas da Troika, que apenas e só são da autoria e responsabilidade do PSD de Passos.

MAS O QUE MAIS REVOLTA, é esses estrangeiros da Troika terem obrigado Portugal a seguir um caminho errado. E esse ónus ter caído em cima do PSD. E Passos ao querer agradar a esses estrangeiros, ter prejudicado Portugal mais do que aquilo que esses estrangeiros queriam.

Essa parte da 'Verdade' é aquilo que Montenegro queria evitar, mas que a pressão para pôr Passos na campanha veio estragar.

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De Anonimo a 28.02.2024 às 10:48


Mais claro é impossível.
Passos é um presente de grego.
O tal que foi além da Troika, roubou (não é metáfora ou exagero) salários e pensões, aboliu feriados, e retirou direitos. O mundo é como é, e não como queremos que seja. Isso é mentalidade woke, mas essa chia muito nas redes e nas passeatas/protesto, mas esbarra na realidade. E a realidade neste caso são votos. Para o comum dos eleitores, Passos é o Diabo, não aquele que impediu o Diabo de chegar.
E para os mais iletrados, não é que concorde com a conclusão, mas isso não impede a mesma de ser factual
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De IMPRONUNCIÁVEL a 27.02.2024 às 17:15

OUTRO ASPECTO...


O PSD e o ‘Chega’ (e a maior parte dos partidos ditos de ‘direita’) têm uma opinião ingénua em relação à imigração.

Portugal em 2023 bateu records de exportações, numa percentagem acima da maioria dos países europeus. Razão por que cresceu mais do que eles.

Porquê?

Porque Portugal conseguiu contornar as sanções impostas à Rússia, que era o destino de muitas das exportações de muitas empresas portuguesas?

Porque passou a exportar para países como a Mongólia, Cazaquistão, Uzbequistão, China, Azerbaijão, etc. Países limítrofes da Rússia, onde a Rússia vai buscar esses produtos.

E, nesse processo de fuga às sanções, os imigrantes desempenharam um papel crucial na mediação linguística e comercial com esses países.

A característica da ‘Cultura Portuguesa’, de ser miscigenada e de uma longa tradição multicultural, tornou-se numa vantagem competitiva.

Um discurso xenófobo contra a imigração é, não apenas tonto e incompetente, como sobretudo prejudicial ao interesse de Portugal enquanto Nação soberana e independente no atual mundo.

Portanto, aquilo que parece ser uma coisa, neste caso é outra.

Para se Governar a Polis tem de se ter outra competência, muito maior do que a reação primária e imatura perante a realidade da Vida.

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De Ricardo a 27.02.2024 às 20:56

A direita(seja qual for)é ingénua por defender o controlo da imigraçao (a questão não é impedir completamente a vinda de estrangeiros),mas então a esquerda é o quê quando insiste em portas abertas para todos à vontadinha?? Haja bom senso! 
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De lucklucky a 28.02.2024 às 05:24

A imigração não é toda de igual qualidade. 
Depois temos a quantidade. Na imigração também a dose é o veneno. A partir de determinada concentração mata-te.
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De O apartidário a 28.02.2024 às 09:41

“Nós temos um grave problema entre os TVDE e os táxis, em que existe restrições e leis aos táxis e depois existe total anarquia nos TVDE. Os TVDE constituem um problema em vários pontos, seja em Lisboa, seja no Algarve”, afirmou aos jornalistas Bruno Fialho após uma reunião por videoconferência com a Associação Nacional Táxis Unidos De Portugal — ANTUP, na sede do partido, em Lisboa.

Para o líder do ADN, os TVDE constituem “problemas de segurança devido à imigração ilegal” e “às máfias que existem”.

“Continua um certo extremismo de uma certa ideologia a defender todo o tipo de imigração, quando nós sabemos que os imigrantes precisam de ser protegidos destas máfias e precisamos de controlar e restringir, através de regulamentação própria, a entrada dessas pessoas para que não existam os perigos que têm existido. (…) Ao contrário do que certa extrema ideológica afirma, existe uma conexão entre a imigração ilegal e a criminalidade mais violenta”, observou.
https://observador.pt/2024/02/27/adn-aponta-aos-tvde-e-acusa-governo-de-fomentar-a-imigracao-ilegal/
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De cela.e.sela a 28.02.2024 às 09:11

este coitado não serve nem para porteiro do ministério e ainda acaba em ministro.
a burrice, a ignorância e a má fé tem limites
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De O apartidário a 27.02.2024 às 20:36

O perigo do politicamente correto e a ditadura das minorias
O respeito pelas diferenças não deve ser confundido com a imposição de um conjunto rígido de regras que sufocam o discurso.

12 jan. 2024, 00:10 no Observador

Nos últimos tempos, o avanço do politicamente correto tornou-se um ponto de tensão na sociedade contemporânea. Enquanto o respeito mútuo é vital para a convivência pacífica, a imposição de um padrão estrito de linguagem e comportamento, em nome do politicamente correto, tem levantado sérias preocupações sobre a liberdade de expressão. O dilema agrava-se quando as mesmas minorias que reivindicam liberdade para si são as primeiras a censurar aqueles que discordam delas.

A ideia original por trás do politicamente correto era estabelecer um ambiente inclusivo, respeitador e não ofensivo. Contudo, quando essa abordagem se transforma numa ditadura, sufocando opiniões divergentes, a questão passa a ser mais profunda do que meramente garantir o respeito.

As minorias, que há tempos lutaram pelos seus direitos e visibilidade na sociedade, agora parecem estar a querer ditar as regras do jogo. Essa situação torna-se problemática quando essas mesmas minorias, na procura de um espaço seguro e protegido, reagem de forma agressiva contra qualquer visão que não se alinhe com as suas.
  Continua 
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De O apartidário a 27.02.2024 às 20:38

Continuação 
O cenário torna-se ainda mais complexo quando a liberdade de expressão é restringida em nome do respeito e da inclusão. A tentativa de criar um ambiente sem ofensas pode resultar numa atmosfera de autocensura, onde as pessoas têm medo de expressar as suas opiniões, por mais legítimas que sejam, com receio de retaliação ou cancelamento.

Alberto Veronesi no Observador

https://observador.pt/opiniao/o-perigo-do-politicamente-correto-e-a-ditadura-das-minorias/
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De O apartidário a 27.02.2024 às 20:47

A religião woke, porque de uma religião se trata, com a sua fé arreigada, os seus dogmas, os seus mandamentos, os seus pecados originais, os seus rituais, passou da anglo-esfera disseminando-se por todo o mundo ocidental e contaminando a sociedade. Não se trata de um epifenómeno ou de uma moda efémera, mas algo que veio para ficar que tem raízes e que marca a agenda política.

Podemos definir “woke”, como um movimento que defende a justiça social, numa perspectiva radical de esquerda, relativamente a temas, tais como, o racismo, o sexismo, a homofobia, a transfobia, o ambientalismo, o vegetarianismo, no quadro de um combate activo e militante a todas as formas de discriminação e que implica um corte com o passado, porquanto se visa a criação de uma nova cultura e ipso facto o cancelamento de qualquer voz dissonante.

Trata-se, pois, de uma batalha cultural sem quartel em que se pretende impor, pela via totalitária, uma alteração da matriz cultural do Ocidente, visando-se criar o homem novo numa sociedade nova, erradicando-se, assim, o passado, por definição, nefasto.

O que o escritor inglês Douglas Murray nos diz, logo na introdução da sua obra “The War on the West”, é claríssimo “Nos últimos anos, tornou-se evidente que há uma guerra em curso: uma guerra contra o Ocidente. Isto não é como nas guerras anteriores, onde os exércitos se chocam e os vitoriosos são declarados. É uma guerra cultural, e está a ser travada sem remorsos contra todas as raízes da tradição ocidental e contra tudo de bom que a tradição ocidental tem produzido”.


Check https://theblindspot.pt/2023/12/08/a-mudanca-da-nova-ordem-mundial-ii/


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De passante a 28.02.2024 às 01:10

> travada sem remorsos contra todas as raízes da tradição ocidental


Meh, os jacobinos queimaram as raízes da fé antiga, e estavam à espera que a coisa ficasse por aí e não houvesse novas iterações?


A revolução come os filhos.
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De Anonimo a 28.02.2024 às 10:56


Se calhar o Douglas e outros preocupavam-se menos com a "invasão" mourisca, e mais com a ameaça americana. Sim, porque os valores europeus da tolerância e cooperação deixaram de existir, sendo substituídos pela intolerância e competitividade americanas.
Sendo que esta intolerância religiosa, woke, vai da esquerda à direita; aqueles que acham que o racismo nunca esteve tão elevado como hoje, e que as mulheres nunca viveram com tão poucos direitos, e os outros que dizem que racismo nunca houve e que o mundo actual é perfeito.
Também é verdade que a nossa cultura de culpa, muito enraízada no cristianismo, ajudou a comer com a história do passado colonial e da culpa total pelos males do mundo. No fundo, a auto-flagelação não passou assim tão de moda, embora nos digamos laicos e esquecidos dos rituais.

A grande diferença entre os wokes, é que uns tèm apitos e andam pelas universidades, e outros têm carabinas.
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De lucklucky a 28.02.2024 às 13:54

" valores europeus da tolerância e cooperação "



Hahahahahaha!

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De cela.e.sela a 28.02.2024 às 09:01

será sempre impossível fazer pior que o ainda pm

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