Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Esta campanha eleitoral ficará para mim marcada por um acontecimento lateral, perturbador, acontecido em França há uns dias: a quase unânime consagração constitucional do direito ao aborto. França há muito que se distingue por inaugurar as mais sinistras modas. Que este tema filosoficamente complexo, de claro conflito de legitimidades, seja assim arrumado de forma simplista como se de um assunto de mera liberdade individual se tratasse, diz muito do caminho que a civilização ocidental vem tomando. Por cá, entristeceu-me assistir ao vivo e a cores à gradual capitulação das forças políticas tradicionalmente conservadoras face aos temas morais e éticos fundacionais da nossa cultura. O júbilo das domésticas minorias progressistas na conquista do centro político, sempre vulnerável às modas era previsível, mas triste. Cuidado, amigos: o hiperindividualismo mata.
Mudando de assunto, tenho esperança de que no Domingo o resultado das eleições resulte no sentido da mudança por cá: que vença um caminho para a libertação do país da repressão estatista que bloqueia a eficiência dos serviços públicos como os hospitais, as escolas, os transportes, enfim; a criação de riqueza e emprego que convida os nossos jovens à emigração. Com os resilientes socialistas a morder os calcanhares à AD nas sondagens, tenho esperança que não venha a ser o Chega a impedir uma solução de governo sólido para reformar, capaz de enfrentar as vicissitudes dum panorama internacional instável, uma dívida ainda sufocante com taxas de juro inflaccionadas, e duma oposição esquerdista, que não poupará energias vocais para agitar a rua por forma a manter o statos quo do empobrecimento socialista e dos pobres com que se alimenta e autojustifica.
Não se espere uma revolução mágica com a hipotética derrota das esquerdas, que Roma e Pavia não se fizeram num dia. Mas acredito que com um governo AD, capaz de convocar os melhores na academia e nas empresas para o serviço público, seja possível a Portugal sair da cauda da Europa. Para que, sem fantasias, se devolva algum entusiasmo aos portugueses que desejem assumir o protagonismo nos seus destinos, construindo um futuro melhor para todos.
“Hashem Al-Ghaili, cientista que trabalha na Universidade de Berlim (Alemanha), criou a solução para a natalidade através do “PRIMEIRO VENTRE ARTIFICIAL DO MUNDO”. A solução, designada “EctoLife”, consiste em 75 laboratórios que conseguem acomodar 400 cápsulas de crescimento, capazes de replicar as condições do ventre de uma mãe. Cada um destes laboratórios é capaz de incubar 30 mil bebés por ano. Com o crescimento a poder ser monitorizado diretamente através do telemóvel dos donos destes procriados (ditos ‘pais’). Os ‘pais’ (que estejam dispostos a pagar) poderão escolher diversos aspetos genéticos dos ditos ‘filhos’: como altura, tom de pele, inteligência, etc.” (The Next Web, 22 dezembro 2022).
“O desafio é pôr o pensamento fora do cérebro, transpor para outro hardware todas as nossas capacidades cognitivas, incluindo a criatividade. Da mesma forma que os biólogos pensaram em criar vida num laboratório, há atualmente milhares de cientistas em todo o mundo a tentarem colocar a inteligência e as capacidades do corpo humano exterior e anatómico noutro suporte.” (Luís Moniz Pereira, professor catedrático da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, investigador de Inteligência Artificial no Laboratório de Ciência Computacional e Informática, 18nov2018).
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
Muito bem!
Consultando o portal base.gov percebe-se que o Sr....
«As costas da Mina e a da Guiné foram desde o sécu...
Siga prà marinha.Muito bem.
Muito bem, nada a apontar