Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Hoje, 31 de Maio, é Dia dos Irmãos. Uma feliz iniciativa da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas e que tem como grande dinamizador o José Ribeiro e Castro. Inspirando-me no seu artigo de hoje no DN, também, aqui no Corta-fitas, dou a devida nota.
Apesar de acompanhar mal os chamados “Dia de…” reconheço que no dia propriamente dito sou desafiado a refletir sobre o seu significado. É verdade que existem “Dia de…” para todos os gostos e que, sendo em elevado número, de alguma forma retiram a relevância de cada dia em concreto. São quase um cliché. Mas pergunto-me, a propósito, se deixássemos de, por exemplo, de celebrar o Dia da Mãe, se nos esqueceríamos das nossas mães. Claro que não! Mas, certamente, que não a teríamos particularmente presente nesse dia (seria um dia igual a tantos outros) e muito menos lhe ofereceríamos uma flor ou, no mínimo, lhe telefonaríamos. É que raramente lhe oferecemos uma flor e quanto a telefonemas cada um que pese na sua consciência o número de vezes que telefona à sua mãe. Andamos tão ocupados que tantas vezes nos escapa o mais essencial da vida e que é a atenção a quem está próximo de nós.
Hoje, ao menos hoje, tenho os meus irmãos presentes. Não, ainda não lhes telefonei, mas dedico-lhes este post. Mãe e pai já partiram e o que de mais importante me deixaram foram os meus irmãos. Temos uma relação fantástica, sem discussões e em harmonia total? Não, não temos! Eu e o meu irmão somos tão diferentes que algumas vezes na vida dei conta que alguns ficaram surpreendidos por termos os mesmos pais. A minha irmã herdou da minha mãe o “chaganço”: chaga, pelo muito amor que tem, a cabeça a quem está à sua volta e eu não escapo à sua pontaria. Preferia eu ter outros irmãos? Nem pensar! A história de vida que tenho com eles torna a nossa relação única e irrepetível. Hoje, ao menos hoje, agradeço a Deus os irmãos que tenho.
Recordo também que fraternidade tem origem no radical latino "frater" com o significado de irmão. Julgo que não existe Dia da Fraternidade nem serei eu a propor. Mas é de fraternidade (ou seja, irmandade) o que o Mundo mais necessita. É que tudo começa com o nosso irmão ou a nossa irmã.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
Continuação Para esta manipulação do parlamento co...
A 29 de Julho de 1976 o comunista José Rodrigues V...
Vou fazer uma lista com as asneiras, só as grossas...
Será necessária uma nova, delicada, definição de c...
As divisões territoriais históricas são diferentes...