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Na verdade, nem sou grande aficcionado. Uma touradazita por ano... e o serão televisivo. Mas há quem consiga trazer-me à pregação em prol da tauromaquia, tal a ditadura a que nos pretendem condicionar.
Tudo a propósito de um certo blog que não identifico por não querer oferecer-lhe publicidade gratuita. A sua dona, num misto de puritanismo americano e proletarismo maoísta, usualmente refere-se aos apreciadores da "festa brava" como - «trogloditas» e «mentecaptos». Isto quando não se excita e se sente rodeada de «boçais», «ignorantes», «primários», enfim, seres que se opõem ao seu projectado «mundo novo», por acaso também vegetariano.
É dotada de boa técnica. Se lá vou, educadamente, rebater os seus argumentos, estou a proporcionar-lhe um bom momento para aliviar o seu pesado saco de adjectivos (vd. supra).
Se replico, sublinhando a sua agressividade, a sua brejeirice de termos e a falta de respeito pela opinião dos outros, já não publica este comentário.
Ao invés (e estou a pensar numas infelicíssimas considerações que fez sobre a morte de um forcado e sobre o «atraso» da Terceira), se simplesmente essa rapaziada mais assanhada a insulta no blog, a freirinha publica tudo. Vitimiza-se. Prega-se numa cruz como Cristo padecente.
Analisei o blog. Verifiquei que os meus comentários foram depois eliminados. E, ultimamente, tem surgido misteriosos e anónimos apoiantes da sua causa, depois de lhe ter feito notar (em comentário não publicado...) que, a esse nível, havia ali um deserto enorme.
Em uma das suas tiradas, chegou a dizer-me (cito de memória) «o touro é um animal como eu, mas mais humano do que eu». Claro que não editou o que escrevi em resposta...
Pois direi aqui: faria muito bem à elevada carga de fanatismo e de arrogância desta militante a maior e mais humana cornada de um touro no seu corpo de virgem forçada.
E a conclusão final - de resto a única que importa - é só uma: caminhamos aceleradamente para a ditadura. Uma ditadura diferente, exercida sobre as mentes, incapacitante da vontade e das escolhas, impeditiva da liberdade de expressão, e orquestrada por gentinha assim.
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