Li o seu post no observador. Achei bem. Nem muito bom, nem sofrível. O Henrique Pereira dos Santos é capaz de melhor. Mas estava zangado, o que é caminho para o insucesso. Deixe-me por uma nota da Vida: Há mais de vinte anos que no (então) Instituto Nacional do Sangue havia recolhas de sangue doado. Das poucas regras que a democracia trouxe de bem. Deixou de haver doações pagas. Os dadores eram, na maioria, homens jovens. As sangrias eram feitas por mulheres — que são a base de qualquer organização na saúde e na doença. Elas sabiam (sentiam) quando havia nos rapazinhos algum homossexual. e comentavam que «tinha um piquinho a azedo». E não falhavam. O que era um aborrecimento quando estes jovens eram convocados para se lhes dizer que tinham SIDA.