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Março de 2011, todos se lembram? Vão lá onze anos. E se destes não houver memória, nunca mais haverá Portugal. Indo ao Presente, sem esquecer o Passado:
Ontem foi o dia das "lágrimas de crocodilo". Costa chorou um esquema falhado. Terá Costa sonhado a união das "Esquerdas", idealisticamente, assistindo então ao desmoronar desse propósito?
Evidentemente, não!!! Costa sonhou, sonha e sonhará com o poder. Um PS que meteu o "socialismo na gaveta" há décadas, e constantemente se diz social-democrata, nunca seria viável aliado com partidos marxistas-leninistas-estalinistas-trotskistas. Sucedeu, apenas, Costa foi vexado pelos portugueses. Como? - Depois de rasteirar Seguro sob o pretexto de uma vitória «poucochinha», submeteu-se à humilhação de perder, em 2015, para uma coligação de Direita que tinha suportado - e vencido - todo o desgaste resultante da intervenção da Troika.
Escondia já a cartada na manga, usou-a, criou a situação inédita de um partido perdedor formar governo. (Ah! que alívio, Ferro Rodrigues dali para longe!) Seis anos volvidos, sente agora outro momento único - o do único orçamento chumbado em quase meio século de III República. Desta vez, não houve "queijo liminiano" que lhe valesse.
Última nota: o PS (lamentavelmente, os portugueses, em grande parte não têm essa percepção) não é um partido, não tem uma ideologia, não tem um programa. É apenas - e isso os tribunais vão demonstrando - uma central de interesses económicos. É o rosto visivel na política da Maçonaria.
O aspecto positivo deste imbróglio - espero - consiste em ideias espúreas, as de ir buscar a Esquerda clássica para apoiar a governação, que tão depressa não voltarão. E com o PS, haja um mínimo de dignidade, nem PSD nem CDS quererão, dia algum, qualquer acordo sob qualquer forma.
Um outro aspecto, interrogativo, é se a Direita será capaz de "produzir" gente com sentido de estado e capacidade de cativar o eleitorado. Alcançaremos uma social-democracia, uma democracia-cristã (esta terminologia rejeito-a), um liberalismo politico-económico (outro caminho não meu) como se deseja?
Finalmente, o aspecto negativo, aliás, aterrorizante: Costa (depois da pandemia, depois do impasse da nossa economia) deixa-nos Portugal tal qual o deixou o seu "Don", o padrinho Sócrates.
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