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Depois da extensão, a contenção

por henrique pereira dos santos, em 13.11.23

A comunicação de António Costa no Sábado é cristalina na descrição da cultura dominante: ao governo, disse António Costa, não cabe criar regras gerais e abstractas que sejam eficientes e defendam o interesse público, garantindo que a administração pública as aplica com respeito pela transparência e igualdade de todos perante a lei, ao governo cabe, quando entenda que está em causa o interesse nacional, resolver as complicações que essas regras gerais e abstractas possam criar nos casos concretos.

O grave não é que António Costa tenha dito isto, o grave é que esteja mesmo convencido disto, tal como a generalidade da sociedade.


23 comentários

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De O apartidário a 13.11.2023 às 09:51

E para além de todas as questões graves(incluindo mais essa) há a questão das greves,algumas das quais passam quase despercebidas(no meio de tanto chinfrim mediático) como é o caso das greves dos funcionários judiciais. Passo a citar:

"Os Oficiais de Justiça não podem deixar de fazer greves porque o Governo está num estado zombie e até desmarcou a reunião que tinha acordada com os sindicatos SFJ e SOJ precisamente para hoje mesmo. Esse estado de cadáver adiado do Governo de maioria absoluta não implica a morte, o adormecimento, ou o entorpecimento e, muito menos, a desistência dos Oficiais de Justiça.

Neste mesmo sentido, em declarações à Rádio Renascença, o presidente do SOJ garantia que não existe uma data para terminar o protesto dos Oficiais de Justiça, independentemente do Governo que estiver em funções.

“Os Oficiais de Justiça vão continuar em greve apesar da dissolução da Assembleia da República e da convocação de eleições antecipadas”, lê-se na notícia da Renascença.

Carlos Almeida, defende que a recusa em fazer horas extra é para continuar até estarem satisfeitas as reivindicações, acrescentando que são necessários, pelo menos, três anos para recuperar todos os atrasos na Justiça provocados pelas greves, conforme relata a Renascença." ( do blog Oficial de Justiça aqui no sapo blogs)

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De Figueiredo a 13.11.2023 às 12:48

Essas greves ocorrem por forma a adiar os processos que estão a decorrer, por exemplo, o processo relacionado com o crime que envolve o dr. Rui Moreira e ao qual o Ministério Público (MP) apresentou recurso.


É preciso obrigar todos os funcionários da Justiça desde o topo até à base da cadeia hierárquica (Magistrados, Advogados, e restantes Funcionários), a declarar se colaboraram/pertenceram ou se colaboram/pertencem à Maçonaria ou a outras sociedades secretas (Jesuítas, Opus Dei, etc.), depois de identificados terão de sair, os despedimentos têm de ser implementados, e proibir os sindicatos e a actividade sindical na Justiça.
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De lucklucky a 13.11.2023 às 17:52

Não a ONG's e Partidos?
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De balio a 13.11.2023 às 10:13


Mas o Henrique tem quaisquer ilusões de que não é assim mesmo que se faz, em todas as sociedades democráticas?
Em qualquer país democrático, se um indivíduo quer construir uma casa, então aplicam-se as leis do ordenamento vigentes, mas se o indivíduo quer edificar uma grande empresa que dará emprego a centenas de pessoas, então as leis são retorcidas (pelo Governo) por forma a que a coisa possa ir àvante.
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De henrique pereira dos santos a 13.11.2023 às 10:34

Sugiro que leias o meu extenso post anterior em que, de forma clara, eu descrevo as regras aplicáveis a projectos dentro da Rede Natura 2000, identificando a forma como as excepções podem ser fundamentadas e qual o processo para o fazer.
Resumindo, as regras para fazer uma casa e para fazer uma grande empresa que emprega centenas de pessoas não têm de ser as mesmas, mas duas casas ou duas grandes empresas têm de ser geridas com as mesmas regras aplicáveis.
Obrigado pela demonstração prática do último parágrafo do post.
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De Anónimo a 13.11.2023 às 11:18


São? Talvez.
Mas em Portugal isso aplica-se *também* ao indivíduo que quer construir a casa. Fica refém do fiscal da Cãmara, do funcionário das finanças, do modelo do formulário que pode ou não ser aquele e que pode ou não ser despachado em tempo útil. Depois vem a cunha, o amigo, e se preciso, o almoço... ou o envelope. Isto porque as regras são dúbias, e a lei continua a ser feita e gerida pelo espírito, e não pela letra.
Mas o balio tem razão num ponto, o mais crítico é que, conscientemente ou não, ouvimos aquelas palavras de que a única coisa feita foi desenrascar um negócio benéfico e pensamos, todos o fazem, e assim é que deve ser. Diz tudo de nós enquanto sociedade, e não há monarquia que valha.
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De urinator a 13.11.2023 às 10:13

a isto chama-se TOTALITARISMO.
'habituem-se!'
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De Cá não há bar a 13.11.2023 às 11:14

É apenas um ensaio,para preparar o caminho a um desgoverno Pedro Nunista bloquista.
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De Anónimo a 13.11.2023 às 10:22

O que vem comprovar o grande ascendente que o PS tem na sociedade. Os vícios da cultura socialista estão entranhados na cultura portuguesa.
Que se pode esperar disto senão outra vitória PS?
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De Anónimo a 13.11.2023 às 15:17


Um mal nunca vem só e poderá mesmo acontecer.
O PS é uma quadrilha de malfeitores.
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De Anónimo a 13.11.2023 às 10:25

"Gostaram do comício (11/11/2023) do Primeiro-ministro demissionário que continua em plenitude de funções no Palácio de São Bento? Que me dizem sobre esta reafirmação da autocracia que caracterizou a governação de António Costa?

O Presidente da República devia reflectir sobre o que assistimos e ter o discernimento de antecipar as eleições para o fim de janeiro. A aprovação do orçamento de estado já era secundária. Ninguém o vai aceitar. Nem o candidato do PS. Depois disto, passou a ser completamente marginal. O calendário de Marcelo Rebelo de Sousa está a contribuir para o irregular funcionamento da democracia. O Presidente da República devia ser o fiel da balança."
(Vicente Ferreira da Silva)


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De Ricardo a 13.11.2023 às 11:11

"antecipar as eleições para o fim de janeiro."  ----------- Para o início de fevereiro, ao menos, para termos um Carnaval mais "decente".
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De JPT a 13.11.2023 às 10:47

É isso. Eu permito-me acrescentar que, aproveitando esse "entendimento dominante" da sociedade, muitas dessas leis gerais e abstractas são feitas de modo a que existam complicações nos casos concretos que só podem ser resolvidas recorrendo aos bons ofícios da administração pública e do governo.
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De Carlos Sousa a 13.11.2023 às 10:54

Cá está, o Henrique Pereira deve ser o único português que nunca meteu uma cunha. É como o Marcelo, também não falou com ninguém no caso das gémeas luso-brasileiras. Vá lá, pronto são dois.
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De henrique pereira dos santos a 13.11.2023 às 11:38

Em que é que eu ser, ou não, o maior utilizador de cunhas do país altera uma vírgula do post?
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De Carlos Sousa a 13.11.2023 às 13:32

Acrescenta conhecimento, experiência, expertise. Quando vamos a esmiuçar, geralmente é sempre um tio, um primo, um cunhado, ou seja, um familiar do indivíduo em causa. E quando somos confrontados nunca reconhecemos que estamos a meter uma cunha, dizemos sempre que era para agilizar o "processo ". A conversa tem séculos e quando se trata do partido contrário, ai que del rei que é só malandros.
Veja a diferença de tratamento entre o crime de tráfico de influências do Marcelo no caso das gémeas brasileiras, ou o crime de tráfico de influências do Montenegro em Espinho. Não são cunhas na mesma? Não deviam ter o mesmo tratamento?
Se calhar se fossem aplicar a lei como você diz ia tudo preso, pensando bem, tem razão, talvez seja melhor deixar estar assim.
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De Anónimo a 13.11.2023 às 15:37


Podes crer, xuxa. Está bom assim, não mexe.
Uma cunha para cada português (o Vieira era um Ferrari), cada um por si, e todos pelo PS.
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De Anónimo a 14.11.2023 às 12:33

Vamos admitir que de facto Marcelo meteu a cunha.
Mas quem a recebeu no Ministério, evidentemente bem alto na hierarquia, devia ter dito que nem pensar.
É isso que acontece com muita gente todos os dias e a todos os níveis.
Ora pelos vistos esse/a responsável decidiu dar-lhe rápido andamento, o PR não mandava nada ali.
O Carlos Sousa só se "enterra", é o costume.
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De Anónimo a 13.11.2023 às 11:42


https://groups.google.com/g/ex-idl/c/O7lcMZ5f2mY



Neste extraordinário teste, à medida que avançamos, habituamos àquele tipo de escrita,  interiorizando os símbolos, errados e desfasados da realidade. Acabamos por "ler" o que na realidade lá não está. É uma falsa percepção e uma ilusão de óptica. Objectivamente é uma interpretação falsa, de símbolos muito criativos e também eles sem qualquer correspondência com a verdade. Contudo, nós, à custa da insistência e algum esforço, tomamos como certo o que lá não está nem é verdadeiro.
Assim acontece aos eleitores socialistas. Acreditam ver uma realidade que não existe.
 
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De Figueiredo a 13.11.2023 às 12:51


É da máxima urgência a convocação de um Referendo para que os Portugueses de Raça/Sangue possam escolher a forma de Governo e o Regime que pretendem para Portugal: Presidencialismo-República-Regionalização/Federalismo ou manter o actual Parlamentarismo/Liberalismo.


O regime liberal/maçónico imposto pelo golpe de Estado da OTAN em 25 de Abril de 1974 não tem legitimidade assim como a Constituição de 1976 que não foi sufragada, ao contrário do Estado Novo e da Constituição de 1933 devidamente legitimado e votada pelos Portugueses.
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De César a 13.11.2023 às 13:57

O grave é que há gente que votou neste tipo de políticos e que está disposta a repetir a "proeza".

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