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Lê-se por aí que a UNITA, convencida de que a declaração da vitória do MPLA constitui uma fraude, pediu ao Tribunal Constitucional a anulação das eleições gerais de 24 de Agosto. Pelos relatos que nos chegam, não custa a acreditar que a razão esteja do seu lado. Mas não sejamos ingénuos: há quase cinquenta anos no poder, o MPLA confunde-se com o Estado angolano, em todos os seus níveis e orgânica. Num país em que o desemprego e a escassez grassam em números avassaladores e a fome é um ameaça real, ninguém acreditaria que o partido do governo e a sua nomenclatura entregasse o poder de mão beijada aos seus adversários sem estrebuchar, quem sabe com derramamento de sangue, que as histórias de barbaridades cometidas não há muito tempo nesse país a pretexto da guerra civil são arrepiantes. Acredito, no entanto, que estejam a ser dados passos, que sendo curtos, vão no caminho da democratização do regime e (principalmente) da sociedade angolana, sem qualquer experiência na transição do poder, sem que seja pela força.
Este caso leva-me a reflectir sobre a situação política em Portugal no último quarto de século, onde o Partido Socialista alcançou uma extraordinária hegemonia no poder e seus meandros. Também por cá o Estado - os seus organismos, próprios ou dele dependentes - tende a confundir-se com o Partido Socialista e seus aliados conjunturais. Nada disto me leva a crer que haja riscos de que uma hipotética transferência de poder em Portugal degenere algum dia em violência - as nossas instituições estão desgastadas mas suficientemente sólidas. No entanto desconfio que essa previsível alternância venha a acontecer, debaixo duma ruidosa tensão política, e que rapidamente degenere num gritante empastelamento e inoperacionalidade das estruturas e organismos do Estado, cujos ocupantes acomodados tudo farão para manter o status quo e rejeitar uma nova ordem. Veja-se a título de exemplo o que se passa com a caótica gestão da apanha do lixo em Lisboa, agora com um executivo adverso aos donos disto tudo.
Não nos esqueçamos que a verdadeira democracia implica não só alternância de protagonistas, mas de políticas, que o caminho da pobreza não é a única solução, apesar disso estar inscrito no preâmbulo da Constituição da república.
Une vingtaine de camps fonctionnent depuis avril dans les territoires envahis par l’armée russe. Plusieurs millions d’Ukrainiens ont traversé ces lieux où interrogatoires, détention et torture sont de mise pour déterminer leur degré de loyauté.
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