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Não sou propriamente um entusiasta de Rui Rio, mas a actual agitação no PSD não me parece nada saudável. Por princípio, defendo que os mandatos devem ir até ao fim, salvo em circunstâncias excepcionais. Ora, ao contrário do que hoje disse Luís Montenegro, não houve nenhuma "alteração brutal das circunstâncias" porque Rio está a fazer exactamente o tipo de oposição que prometeu fazer e que se sabia que ele faria. Se todos gostam ou não é outra conversa, mas o verdadeiro teste devem ser as eleições nacionais e não as golpadas dos barões.
De resto, e isto é que é deprimente, facilmente se percebe que isto não passa de uma questão de poder (ou da falta dele). O que leva Montenegro a desafiar Rio, e outros a apoiarem-no, é apenas o pânico de que o PSD não tenha um bom resultado - já nem digo a vitória - nas próximas eleições. Por outras palavras, que haja menos lugares para distribuir, o que deixa muita gente nervosa. Entre os descontentes, com honrosas excepções (o Miguel Morgado, por exemplo, e não o digo por ser ser meu amigo), ninguém tem uma ideia para o país, uma visão de futuro, política. Quando Montenegro enche o peito e declara não se resignar à derrota, vale a pena perguntar para que quer ele a vitória. O que é que defende? Em que é que acredita? O que é que quer para a justiça, a defesa, a saúde, a educação, o ambiente? Alguém sabe?
Eu também não.
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