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A especialização de Portugal no turismo não corresponde a uma escolha deliberada, a um desígnio nacional. Aconteceu porque era a actividade que, face ao nível de capitalização da economia, à sua falta de especialização de mão de obra e às condições de atractibilidade naturais, se mostrou rentável e possível. Melhor seria se fossemos o Silicon Valley, ou os relojoeiros industriais da Europa, mas não aconteceu.
O turismo não é uma indústria de alto valor acrescentado e salários elevados, mas representa mais de 8% do produto Português. Sem ele, na ausência de outra actividade melhor que apareça naturalmente ( que não se vislumbra), Portugal fica economicamente muito debilitado.
Nos últimos anos, tempos assistidos à reivindicação do espaço publico (e habitacional) para os Portugueses. A perseguição ao alojamento local, já produziu efeitos práticos lesivos da expansão do turismo). Sem turismo, provavelmente o problema da habitação resolve-se por si, sem construção: os emigrantes e muitos Portugueses vão embora, fugindo da miséria e de um pais sem dinheiro nem espaços públicos atraentes, sem necessidade de nova construção ( uma oportunidade de crescimento) , acrescendo que restarão ainda menos trabalhadores para contribuir para as pensões.
A localização do novo aeroporto é assunto que quem não conheça verdadeiramente os intrincados problemas associados, não tem a possibilidade de opinar: não basta intuição, é preciso dominar e conhecer os detalhes. Não me arrisco, por isso, a opinar sobre ela.
A urgência da sua decisão e implementação, é outra coisa: não há dúvidas que precisamos de aumentar a nossa capacidade aeroportuária rapidamente. O aeroporto da Portela ( Humberto Delgado) foi classificado como o 4º pior aeroporto do mundo, está um caos, e sem um aeroporto, lá se vai o Turismo e a TAP que ainda há pouco nos consumiu mais de 4 mil milhões de Euros. Ou então assumimos de vez que vamos resolver o problema da habitação e passar a uns 8 milhões de habitantes, pobres, mas donos do seu enorme pedaço vazio.
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Por cá no Rectângulo chamado Portugal :A urgência ...
Acho que não percebeu a substancia do texto...