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Helena Matos, hoje, descreveu rigorosamente o que me resta de esperança: "A Luís Montenegro, cercado por todos os lados, talvez só reste mesmo trabalhar para ver se o eleitor o resgata do cerco".
Para Montenegro não é fundamental ter resultados, é melhor se tiver, mas não é fundamental.
O que é mesmo fundamental é demonstrar que tentou seriamente ter resultados, e que, não os tendo, as pessoas reconheçam que não foi por falta de esforço.
A partir dos resultados das últimas eleições e, provavelmente, das próximas, Montenegro dependerá apenas de si, o que é bom para ele, mas não me parece que vá a lado nenhum se optar por ser um rolha, sempre à tona, e nada mais.
É o que me resta de esperança política, que os incentivos se tenham alinhado para que ao primeiro ministro não reste alternativa que não seja tentar fazer alguma coisa de útil.
Há uma célebre cena de um filme de Nanni Moretti, em que, desesperado pelo seu candidato ter um discurso pós eleitoral na televisão que não lhe agrada, Nanni Moretti lhe pede encaracidamente (e inutilmente, está a ver televisão com a mãe, mais ninguém ouvirá o que diz) que ele diga qualquer coisa de esquerda.
Este post é mais ou menos o mesmo, a manifestação de um desejo irrelevante de que, finalmente, Montenegro arrisque quando precisar de fazer qualquer coisa de útil que tenha custos políticos potenciais elevados, porque não lhe resta outra alternativa.
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