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Tenho visto vários comentários no sentido de boicotar ou interpelar (estou a falar no sentido de confrontar ao estilo dos proselitistas) pessoas com máscara, sobretudo trabalhadores de lojas e afins.
Fui a um supermercado, e durante o tempo todo que lá estive penso que não vi nenhuma outra pessoa sem máscara, com excepção de um homem com máscara meio posta, meio não posta, que explicava à senhora da charcutaria, que conhecia, que já não era obrigatório e tinha respondido não sei o quê quando na Caixa Geral de Depósitos uma funcionária lhe tinha dito que precisava da máscara.
Reparei que a senhora da charcutaria lhe respondeu que sim, tinha razão, já não era obrigatório, mas eles - os trabalhadores do supermercado - era melhor que usassem "já viu, estamos aqui com toda a gente", dizia fazendo um gesto largo com o braço, e o assunto morreu.
Quando estava a pagar, perguntei à senhora da caixa se todos usavam máscara por opção ou por indicação da empresa, respondeu-me imediatamente que, no caso dela, era por opção e iria sempre continuar a usar porque tinha um enfisema pulmonar, mas que tinham já recebido uma comunicação da empresa a dizer que já não era obrigatório.
Cortei (mais ou menos) a conversa (os portugueses a falar de doenças são terriveis, mas conheço a senhora e até acho que nem seria o caso), explicando que estava a perguntar apenas para saber se era opção do trabalhador ou da empresa, por curiosidade.
Penso que hoje parte das pessoas ainda usaram máscara por deficiência de informação, mas é bem provável, como diz o João Távora mais abaixo, que a coisa demore o seu tempo a resolver-se.
Depois de tanto tempo a aturar parvos que me mandavam pôr máscaras, quer explicitamente, quer com olhares imperativos, espero agora não ter de passar o tempo a defender o direito das pessoas a estarem com máscaras, se quiserem, perante parvos de sinal contrário que acham que todos têm de fazer o que acham adequado.
Que comparação tão estapafúrdia!
Comparar máscaras para evitar contaminações com adereços, religiosos ou não, não lembraria ao diabo que, dizem, é muito imaginativo.
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