Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
“Isso tem de ser devidamente estudado. Estudos há, poucos em Portugal, alguns contraditórios, há muitos na Austrália e portanto vamos buscar a ciência lá fora se cá nós não a fazemos, ou se não há meios ou se é patrocinada pela indústria e poderá não ser a mais isenta, porque infelizmente também ocorre muito isso … há estudos diversos, mas há poucos estudos nesta área, e o que nós defendemos aí é claramente investigação científica isenta, paga pelo Estado e não por empresas, que fique bem claro”.
Ontem ouvi isto na Assembleia da República por um representante de uma organização ambientalista para justificar o facto de não ter estudos para fundamentar o que dizia sobre eucaliptos.
Este recurso à insinuação e à difamação, ou às suas variantes mais suaves de dizer que os números dizem o que quisermos, ou que estudos há para todos os gostos e por aí fora, corresponde a uma corrente obscurantista que tem muita visibilidade mediática, a suficiente para muitas vezes impedir a racionalidade do debate de questões complexas.
O problema central não é que alguém diga disparates como os do primeiro parágrafo (facilmente desmentidos por qualquer procura rápida no google), o problema é mesmo uma comunicação social que prefere, de maneira geral, repetir acefalamente coisas destas, em vez, por exemplo, aprender um bocadinho com quem sabe e é acusado de estar vendido à indústria por gente que não se sabe o que fez de concreto, até hoje, em matéria de gestão florestal.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
Onde está Pad é obviamente Psd.
E isto porquê? Porque o Pad teima em não falar abe...
Se o PSD ganhar as eleições com maioria relativa, ...
Se o PSD ganhar as eleições com maioria relativa, ...
Quem quiser colocar em causa o sistema dito libera...