Ao contrário de si, no meu caso aproximei-me mais do catolicismo. Fui-me apercebendo de que esse estado de "bovinização" generalizada de que fala, nos transformava em pessoas críticas e fáceis de se manipular e nos fazia enveredar por um rumo perigosíssimo, embora mascarado de boas intenções que nada têm de inocente. Refiro-me às
"agendas" actuais ditas progressistas. Há nelas um acinte provocatório e um objectivo malsão. E têm "autoria" clara e "assinatura" (bem) legível.
Umas vezes esmorecem, outras vezes reaparecem. Mas nunca desistem.
Consoante a época, sempre que o tempo é propício, o jacobinismo regressa em força! É cíclico. E com ele, claro está, vem
sempre "a caça ao padre", como diz.
Vejamos: Já foi assim no tempo do diabólico Marquês com a perseguição movida à Igreja e a expulsão das Ordens religiosas; e a sanha continuou pelo século XIX adentro com o célebre Mata-Frades; e o desassossego não teve paragem na 1ªrepública posto que... era "uma república"! E por aí fora, um fartote até aos nossos dias. Têm sido incansáveis nas suas manobras para tentarem,
de novo , destruir e descredibilizar a Igreja. Mas a Igreja é
"um" símbolo apenas, pois aquilo que realmente os move é mais profundo: com a destruição da Igreja católica pretende-se levar de rastos tudo o que ela representa e lhe está associado, isto é, eliminar todos os "valores" basilares de que ela impregnou a nossa Cultura , Civilização, Arte e a "nossa" Moral. E substituí-los por "outros"!!! O que são as questões "fracturantes" senão os dogmas (indiscutíveis e inquestionáveis) da
nova moral e da
nova religião "progressista" que nos está a ser impingida por uma
casta jacobina que nos trouxe a "magna" subversão (ou perversão) que envenena tudo quanto aprendemos e se achava
certo? Pretendem _ há séculos _ raspar e rasurar o que (ainda) resta e vai sobrevivendo do que nos transmitiram ao longo da cadeia das gerações. repare que actualmente as "lavagens cerebrais" começam mias cedo: "programam" e "endoutrinam" na escola pública.
A perfídia é sempre a mesma e o objectivo mantém-se intacto em relação à religião católica, embora a técnica, hoje, seja com outra "sofisticação" e outras subtilezas melífluas, recorrendo à insinuação torpe, à alusão indirecta ... com o auxílio das suas influências tentaculares e dos seus
braços armados, ou seja, de gente com "respeitabilidade" e visibilidade necessárias, "colocada" (estrategicamente), não só nos meios de comunicação como noutros "púlpitos" bem conhecidos. O fito é sempre o mesmo e não é precisa muita perspicácia para se perceber onde pretendem "chegar". Não tenho grandes dúvidas de que tudo é «superiormente» urdido, manejado e regulado, ora entre colunas, ora atrás de portas secretas e giratórias.
E é assim, debaixo desta "transparência", que anda a toque um país "democrático"! Estamos "bem" entregues a estes traidores.
PS. Não ponho em dúvida os crimes de abuso sexual perpetrados por membros da Igreja. E muito menos defenderia que não haja suspensões de clérigos e punição criminal.
Mas tenho uma questão: depois desta CI com laivos de "campanha", quantos pais permitirão, sem algum receio, que os filhos frequentem a Igreja e a catequese? Pois é! Mais um prego no caixão da Igreja...