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(...) Sobre o livro "D. Leonor de Távora - o Tempo da Ira" da autoria do meu pai escreveu Helena Barbas num "especial" de duas páginas do semanário Independente de 18 de Março de 1993 intitulado "O Azar dos Távoras": "Existindo na fronteira entre o real e o imaginário, este romance histórico fundamenta-se num paradoxo: une a verdade dos factos com a «liberdade poética» que permite que os primeiros sejam modificados (embelezados, escamoteados, exaltados), ou seja, que tornem essa verdade numa mentira. Outro problema nasce da dúvida sobre a historicidade dos acontecimentos registados. Por tudo o que se (não) sabe - e que D. Luíz muito bem vai utilizando em seu, e nosso, proveito - todo o Caso dos Távoras gira em torno de uma magistral encenação levada a cabo pelo apagado membro da Academia de História que foi Carvalho e Melo. O argumento pombalino desorganiza-se em cenas que nem sequer respeitam uma decorosa verosimilhança, vindo a culminar no cruel e inesquecível espectáculo trágico - este inspirando o devido terror e piedade - que foi a execução pública da família Távora". O livro teve quatro edições, a última das quais em 2010. (...)
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Olá.Obrigada pela partilha.Boa semanaMaria
Não deixa de ser irónico que uma organização de ho...
Muito obrigado Henrique.
Não me surpreendeu tanto como ao JT em virtude do ...
Realmente, fazia falta aqueles regimes da foice e...