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Crise, qual crise?

por João Távora, em 30.10.21

Cds_.png

 

Não gosto de trazer a política partidária para este blog, e esta será uma excepção. Mas ao ouvir o Nuno Melo a perorar contra  a realidade na televisão não prescindo das minhas armas: este último capítulo triste da vida do CDS está fechado - não o desejei, mas compreendo - as facções eram irreconciliáveis, é da natureza humana.

A boa notícia é que a derrota do "portismo" no meu partido parcece ser irrevogável - ontem Nuno Melo obteve a clara expressão do Conselho Nacional do CDS a esse respeito. Podemos finalmente  experimentar outra via sem o boicote constante dos barões - e daqueles que agora amuam e saem relevando  mau perder?

Temos um mês para criar uma onda positiva para irmos a eleições ajudar a correr com os progressistas. Vai dar trabalho, as circunstâncias não são as melhores, temos má imprensa, mas acredito que seja possível. Porque permanece no CDS gente muito boa, provavelmente os melhores, e há lugar para mais. 

A propósito do mau perder de Adolfo Mesquita Nunes e de outros reputados militantes que agora fogem como ratos: ando há 14 anos minoritário no CDS onde fomos obrigados a engolir os mais vis insultos e truques regimentais da malta do Portas para nos calar. Nunca desistimos de lutar. 

Bora juntar forças para correr com os socialistas do poder? 

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12 comentários

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De Anónimo a 30.10.2021 às 20:07

Deixaram o partido na ruína e não reconhecem o papel do atual líder para levantar o CDS!!?? Mesmo com o grupo parlamentar e deputado europeu, sempre a tentarem o boicotar às suas decisões!!! Gente dessa não interessa à política portuguesa!!!
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De Cidadão a 30.10.2021 às 20:45


O que me surpreendeu foi a súbita saída de Adolfo Mesquita Nunes.
Tinha a ideia que era um homem mais disponível para o partido, ainda que ocupando posição mais modesta. Enganei-me.
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De Anónimo a 30.10.2021 às 21:10

O CDS terá a noção de que está a ser um "pratinho" para a imprensa?
É vê-los e ao Costa rindo-se à socapa, deliciados, com a vida facilitada. 
Não sou deste partido, mas lamento que se ofereça ao escárnio de pessoas que considero moralmente desqualificadas (para não dizer mais).  
 Há muito que se tinha percebido que o Adolfo MN preparava o salto. Os sinais eram claros. Mas não arranjou melhor altura para dar espectáculo?! Protagonismo simples? Foi demasiado incensado e a vaidade perdeu-o? Julgo que é da tal direita que a esquerda presumida e bem-pensante "tolera" e a quem concede algum direito à "existência" e com alguma condescendência até admite no seu círculo restrito. Um país de cabotinos!
Estou à espera da Cecília Meireles. Um valor inquestionável sub-aproveitado e tantos outros pesos-pesados daquele partido que tem dos melhores quadros de que o país tanto está necessitado  É pena que se desoriente por causa de uma garotada imatura.
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De Anónimo a 30.10.2021 às 22:32

Posso estar a ver o filme ao contrário, mas o CDS arrisca-se a ser "varrido" da AR, o que seria muito mau para a democracia lusa - Não sou eleitor habitual do CDS mas em alguns actos eleitorais votei no partido, mas perante o triste espectáculo a que tenho assistido o meu voto não terá


Pedro Cunha
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De balio a 31.10.2021 às 07:38

"cangalhada portista"?! Que quer esta expressão dizer? Que os adeptos da velha guarda do CDS são genericamente do Porto? Ou do F.C.Porto?
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De lucklucky a 31.10.2021 às 10:29

Paulo Portas
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De Anónimo a 31.10.2021 às 08:49

A esquerda que enquistou na imprensa, com a manha que se lhe conhece lá vai  intrigar para dar mais uma "mãozinha" ao Costa. Mas ao contrário do habitual, desta vez, nem vai precisar de usar os seus pozinhos de perlimpimpim. 
Basta-lhe manter por lá, o "analista" Adolfo semanalmente. 
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De Anónimo a 31.10.2021 às 09:44

Bora lá correr com com esta sórdida agremiação de socialistas-marxistas-leninistas-trotskistas, esse pérfido deserto moral.


"Este poder da esquerda é muito anterior à aliança de 2015. Muito antes dessa data já imperava uma frente de esquerda que definia o que se pode ou não discutir, o que é ou não um problema urgente, o que deve ser motivo de indignação ou pelo contrário ignorado. Os anos apenas acentuaram esse controlo por parte dos radicais e conduziram-nos a absurdos patéticos, em que o bem comum é sacrificado na prossecução de agendas sem qualquer adesão à realidade: discutimos como grande problema nacional e internacional a questão dos jovens transgénero e depois descobrimos que a Unidade Pediátrica de Cuidados para crianças e adolescentes queimados, seja qual for o seu género, do Hospital Dona Estefânia está em obras há mais de vinte anos! Mais grotesco ainda: no IPO há tratamentos que não estão a ser feitos por falta de pessoal mas os deputados vão aprovar a correr a legalização da eutanásia."  -- Helena Matos


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De Anónimo a 31.10.2021 às 10:26

(cont.)
Quando um condenado por terrorismo das FP25 preside a um observatório que avalia Juízes, então, caro Sr., a amoralidade e a desonra são o traço deste país dissoluto de crápulas alçados ao poder. 
Quem não ficar perturbado e abalado com isto, então, João Távora, já não há muito a fazer. O tempo está a esgotar-se para dar a volta ... ou todo o espaço não-socialista se mobiliza  e se põe fino, ou...


"Esta frente (...) vai resistir a esta crise. Gozando de uma extraordinária simpatia nas redacções, instalados nessa teia de institutos, comissões, observatórios – o caso do operacional das FP-25 condenado por terrorismo que agora na qualidade de presidente de um observatório do ISCTE  acabou a avaliar candidatos a Juízes é um bom símbolo  desse mundo que BE e PS repartiram entre si – vamos vê-los a mobilizarem-se contra a direita (...), banalizando absurdos e impondo contra-sensos, quer estejam ou não no poder. Para esta geringonça não há nem haverá crise. Da outra teremos notícias na próxima noite eleitoral. Mas enquanto não colocarmos em causa o poder da primeira — aquela que nos diz sobre o que devemos falar, como e quando — não seremos capazes de enfrentar a que vai a votos".  -- Helena Matos
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De Anónimo a 31.10.2021 às 10:29

A esquerda que nos orquestra. A ler, de Helena Matos:

https://observador.pt/opiniao/a-geringonca-que-ja-existia-antes-de-2015-e-que-nao-se-vai-desfazer/

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De Anónimo a 31.10.2021 às 11:50

Ainda não percebi a história de que os actuais  líderes do PSD e do CDS necessitam de ser legitimizados. As eleições autárquicas foi há dois dias atrás ( apesar de a comunicacao social fazer crer que foi há um milénio atrás, depois da derrota que sofreu) e os portugueses legitimaram claramente as lideranças do PSD e do CDS!! A derrota da esquerda nas autárquicas levou logo os mass media e o Carreira de Cascais, o grupo parlamentar do CDS a promoverem a destabilizacao das lideranças a direita!!! As autárquicas legitimizou as lideranças por mais que a comunicação social e o Partido Popular Europeu contestem!!! 

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