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Correio do Minho

por João-Afonso Machado, em 29.07.15

CARNAVAL.JPG

Minha Madrinha querida:

Espero que esta a vá encontrar com muita saúde e com a boa disposição que por estas bandas é às mãos cheias. Vésperas de eleições e férias de praia juntas são os foguetes das nossas romarias, mas trata-se de listas de deputados. Eu explico: de escolher entre muitíssimos os muitos de que sairão os bastantes escolhidos pelos votos do povo. E há cada uma! Por Setubal, aqui ao lado, os do Bloco de Esquerda (esse dos três votos e do tonho que chamou beata à Madrinha querida), incluiram doutores, engenheiros, professores, empregados e um transexual. E estão todos muito contentes porque se ele (agora parece que é uma ela) for eleito teremos o quarto Parlamento mundial a incluir a novidade, quer dizer, a modernidade. E com esta, decerto, mais um passo para acabar com a pobreza de Setúbal, de que já o Senhor Bispo tanto falava.

De modo que a Madrinha querida não se escandalize. E como me disse uma vez que nunca tinha visto nenhum transexual, olhe aproveite, apanhe o comboio e venha até cá: num instante estamos em Setubal, almoçamos um peixinho grelhado ali para as bandas do Sado e depois vamos ao comício. Eu ver, acho que já vi, mas nunca ouvi.

A modernidade é isto. A Madrinha querida não esqueça - direitos à diferença, originalidade, são termos que convém usar agora. Extravagância, nem tanto, levanta sempre a suspeita da condenável caridade de um espírito antigo. Eu explico: é melhor explicar depois. Só não quero é que eles ataquem a nossa Paróquia de sempre e legislem sobre a catequese da Madrinha querida.

Mas se a Madrinha querida quiser assistir ao tal circo (isto muito entre nós) informe e combina-se tudo. Até lá despede-se este afilhado muito afeiçoado e sempre grato à Madrinha querida, a quem pede a benção e se assina,

JAM


34 comentários

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De Anónimo a 29.07.2015 às 10:22

Coitaditos dos minhotos. Sempre que vão à capital ficam de boca aberta. Esta carta poderia ter sido escrita no século XIX. O João Afonso e a Madrinha, às voltas em Lisboa, davam bons personagens do Eça. Valha-vos Deus. 
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De João-Afonso Machado a 29.07.2015 às 16:11

Valha-nos mesmo. A nós e ao nosso empedernimento. Ainda queremos gente que se afirme pelos seus méritos para deputados e agora o que conta é opção sexual. Os minhotos estão completamente ultrapassados.
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De José Manuel Faria a 29.07.2015 às 10:51

O respeito é bonito e fica-lhe bem., O CDS também é muito cristão e conservador, no entanto, o seu lobi gay tem muita influência na sua direcção.
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De João-Afonso Machado a 29.07.2015 às 16:07

Não tenho nada a ver com o CDS mas até é possivel que tenha razão.
O sentido do post é  o candidato apresentar-se publicamente como transexual. Fazer disso uma bandeira política.
Podia apresentar-se como especialista num assunto qualquer que interessasse aos eleitores e ser transexual, caso em que os comentários seriam nenhuns. Porque realmente com a vida privada dele ninguém têm a ver. Ele é que a torna pública, estranhamente.
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De Sousa a 29.07.2015 às 16:28

Torna-a pública porque quer e vota nela quem quer. É simples. Pense-se o que pensar, é uma mulher corajosa e sabe bem que vai continuar a ouvir bocas dessas e insultos, como se fosse uma atração de circo para o João e a Madrinha. Se vai fazer bom trabalho ou não no parlamento, é coisa que se vai ver. Eu é que, como minhoto, lhe pedia encarecidamente que não pusesse a ridículo esta província em que (suponho) nasceu. Deixe lá a sua madrinha em paz. Uma parte da minha família é ainda emigrada em Paris e nunca lhe fez confusão que o ex-presidente da Câmara Municipal se tivesse candidatado afirmando-se publicamente homossexual. É bem verdade que muitas vezes é preciso sair-se para arejar, tanto faz ser minhoto, como algarvio.
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De João-Afonso Machado a 29.07.2015 às 16:33

Bom, as razões para mim são outras: aproveita a boleia para fazer a sua campanha pessoal que não interessa muito, suponho, às necessidades e interesses das pessoas que eventualmente a elejam.
Por isso o post, insisto.
Quanto ao mais desculpará mas escrevo o que muito bem me apetecer, podendo o Sousa vir aqui dizer sempre que discorda. O seu Minho será diferente do meu, se calhar mais «moderno». Tanto que me pede para calar o meu. Isso não pode ser.
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De Sousa a 29.07.2015 às 17:27

Mas quem é que o quer calar? Eu apenas pedia, exercendo a minha liberdade (que o João Machado pode aprovar ou não, não aprovando o comentário) que não reforce aquele cliché dos parolos do norte que vão à capital ver o circo dos outros usos e costumes estranhos, tipo Maria Papoila. Quanto ao resto, a candidata apresenta-se como é e tem direito a ser julgada pelo seu trabalho no fim da legislatura.
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De João-Afonso Machado a 29.07.2015 às 20:48

V. pediu para «calar» essa visão do minhoto por si definida. Com a qual, de resto não concordo.
Quanto ao publicar eu publico tudo que não seja ofensivo de pessoas identificadas nem visar suscitar intrigas. Qualquer coisa como se, por exemplo, o Sousa aparecesse agora aqui a dizer que eu tinha censurado um comentário seu. Só para provocar ou lançar um labéu de censura sobre o CF.


Quanto ao resto por muito diferente que vejamos o mundo, obviamente está no seu total direito de o ver como quer e eu de aceitar tal e divulgar o que entende ser pertinente.
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De O Maitre a 29.07.2015 às 16:47

E o Presidente da Câmara de Paris foi eleito por ser gay ou porque tinha capacidade para o cargo?
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De Sousa a 29.07.2015 às 17:20

Ninguém é eleito por ser gay. O que parece fazer confusão a si e ao João Machado, é que se conheça publicamente a orientação sexual dos candidatos. Ora, tanto num caso, como no outro, não há razão nenhuma para a esconder. Aparecem publicamente como são e até o fazem com orgulho. Um pagou-o com um atentado, outra paga-o com a humilhação pública, em posts e comentários. 
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De João-Afonso Machado a 29.07.2015 às 19:18

Sousa, não torça as coisas: o que me faz confusão é que - no caso concreto - os jornais noticiem que o BE vai ter um candidato transexual - se for eleito, o 4º na Europa - sem outras referências curriculares.
O que impõe a imediata conclusão de que ele vai (irá) para a AR defender a sua causa e não os interesses do distrito que o elegeu (como devia ser).
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De Sousa a 29.07.2015 às 20:45

João, quantas noticias de jornal quer que contenham o curriculum da candidata? O João lê poucos ou nenhuns jornais. E os deputados estão lá para defender os interesses do seu distrito? Desde quando? É claro que defendem as suas causas; dão a cara por eles e os eleitores concordam, ou não.
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De João-Afonso Machado a 29.07.2015 às 20:54

Sousa, vi no JN. Com direito a fotografia da dita cuja. E sem referência a qualquer outro deputado dessa lista. Nem sei por quem é encabeçada.
É a sensação da 4ª deputada no mundo...


Os deputados eleitos por cada circulo eleitoral representam um distrito no Parlamento. Isto é de lei. O que V. pode dizer e eu concordo é que nenhum partido os escolhe dessa maneira. Sobre isso absolutamente de acordo.
Mas ainda aí, o BE distingue-se pelo seu moralismo regionalista. Devia pô-lo em prática.
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De Sousa a 29.07.2015 às 22:26

João Machado, é a "sensação" que escolheu ter. Podia ter optado por a ver apenas como uma pessoa que defende certas causas, como qualquer outro deputado, mas não foi essa a sua opção. Escolheu antes essas facécias da Madrinha e do Circo. É a sua opção. O João optou também por não saber nada mais acerca dela, para além de ser transexual. Não leu, não sabe. Ora, existe bastante informação sobre ela, incluindo formação, ocupações, etc. Optou por fazer dela uma caricatura de circo, unidimensional.
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De João-Afonso Machado a 29.07.2015 às 22:35

Sousa: entenda como «sensação» não dela mas dos outros. O espanto, o entusiasmo pela novidade.
Quanto ao mais, e para acabarmos: o género causa-me total estranheza, mas não me movem as tais fobias que todos gostam de condenar.
Espanta-me que um partido tenha ido buscar uma pessoa apenas por ser transexual - nisto creio que concordará comigo: não foi por outro motivo.
Essa a 1ª razão do meu post.
A 2ª -  já agora convinha que os eleitores soubessem que ela vai (se for) ao Parlamento bater-se por essa sua causa. E o eleitorado decidiria então se valia a pena votar, ou se haverá preocupações maiores e de mais gente.
O circo consiste nisto. 
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De Sousa a 30.07.2015 às 09:57

Convinha que os eleitores soubessem? Mas ela já foi absolutamente clara sobre isso. Não está a esconder nada, o que já não se pode dizer de outros candidatos.
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De carneiro a 30.07.2015 às 11:49

pelo que percebi, acho que era por não ser minhoto.
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De LuciaBrancaClara a 29.07.2015 às 12:41

Não me devia pronunciar, estou Claramente fora do assunto. A minha madrinha esteve de convento, em cela fechada, a regime de pão ótico, ázimo queria dizer, não via nem ouvia nada, nem tugia.  Foi grande o equilibrismo, terrífico mesmo, que impõs aos outros sem saber.
P.S.: são petingas o tal peixinho?
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De João-Afonso Machado a 29.07.2015 às 16:08

Ainda não escolhemos.
A grande atracção é mesmo o circo.
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De Simão a 29.07.2015 às 15:26

Não estou a ver qual o problema de o BE (ou qualquer outro partido, já agora) ter nas listas a deputados alguém transexual.
É que não consigo ver mesmo o problema.....mas enfim....parece ser preferível a hipocrisia e os vicios privados e publicas virtudes (como temos visto agora naquela Câmara no UK)....enfim
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De João-Afonso Machado a 29.07.2015 às 16:09

O problema é nenhum.
Eles é que lhe dão relevância, apresentando o seu candidato não como um especialista em algo ou em nada, mas como um transexual.
A atracção do circo foram eles que a criaram.
O ridículo está aí.
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De Anónimo a 29.07.2015 às 15:27

"Ó João, olha ali dois larilas de mão dada! Já tenho que contar lá na terra!"
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De José Mendonça da Cruz a 29.07.2015 às 17:15

Meu caro João,
Para ajudar os pobres intelectos malformados pelo politicamente correcto, sugiro que explique assim as coisas aos comentadores acima:
Você votaria num candidato a deputado que se apresentasse dizendo unicamente «Sou homem e heterossexual» ?
(mas julgo que nem assim percebem)
Um abraço
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De Sousa a 29.07.2015 às 17:51

Eu, pobre intelecto, penso que a candidata não se apresentou assim. Toda a gente sabe que é transexual, porque o disse, e também que tem um programa de defesa dos transexuais, gays e lésbicas. É um programa em que o José apenas vota se quiser, como é óbvio. Os votos contam-se no fim. De qualquer forma, os meus comentários eram sobre a peregrinação da Madrinha para ir ao circo a Lisboa. Ridiculo é isso. O resto é a opinião normal de cada um sobre o programa da candidata, coisa normal em eleições democráticas.
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De João-Afonso Machado a 29.07.2015 às 19:05

Meu caro José:
Sabe, um blog é mesmo um barómetro. A gente põe aqui um tema dito fracturante e «eles» caem todos, muito indignados, muito exaltados.
As explicações obvias - ninguém quer saber da escolha do dito cujo a não ser o próprio e quem e utiliza como bandeira - não interessam nada.


Depois, restam os que nada têm para fazer, mas a esses não vale a pena responder.


Um abraço
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De Cautela! a 29.07.2015 às 20:06

O mal está nas bichonas.
Essas é que fazem muito cagaçal na rua, vivem a dar nas vistas e quando têm palco nos blogs, onde ninguém as controla, são um caso sério. Perseguem, difamam, etc.
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De Alcino Monteiro a 30.07.2015 às 22:57

Gosto das propostas que a candidata do Bloco de Esquerda apresenta ao eleitorado: SOU TRANSSEXUAL! Pronto! Aqui está: mais emprego, mais justiça social, melhor justiça, saúde para todos, melhor ensino, fim dos recibos verdes, em particular para os professores de atividades extracurriculares, mais respeito pelos funcionários públicos, melhoria do salário mínimo, menos mordomias para alguns servidores do Estado, maior responsabilização dos gestores públicos, redução dos vencimentos dos senhores deputados faltosos (pelo menos desses) incluindo os do BE, fiscalização dos banqueiros, mais segurança, mais respeito pelas polícias, mais respeito pelos trabalhadores, mais respeito pelos empresários honestos, fim à interferência dos partidos nos sindicatos, impostos mais humanos, fim à corrupção, etc., etc., etc. Aqui está, uma excelente proposta de programa de governo resumido em duas palavras... Ó minha senhora, mas eu quero lá saber do seu ex-sexo, ou do seu novo sexo, ou do seu sexo para alguma coisa?! Eu quero é propostas, propostas sérias e trabalho, muito trabalho! Seriedade, honestidade, patriotismo, respeito por aqueles que, ainda, vão às urnas! Guarde lá o seu sexo para o que lhe aprouver! Não me chateie, não se autodiscrimine, apresente-se ao eleitorado com propostas, propostas credíveis, porque de circo estou eu cheio, acho que estamos quase todos!!! Irra!!!
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De Anónimo a 30.07.2015 às 23:27

Alcino "não me chateie" ? ;) Acalme-se, homem. Só vota nela se quiser. Qualquer um tem o direito de ir a votos. Que diabo, você teve um surto psicótico? 
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De Alcino Monteiro a 30.07.2015 às 23:49

Ó meu caro, vou ser mais contundente: Não me chateiem! TODOS! Estou farto do circo político-partidário. Quero lá saber das orientações sexuais, das confissões religiosas, da formação académica, dos lugares que frequentam, do carro que conduzem... Como português, quero é saber de propostas, propostas, sérias, honestas... Entende?! Repito: Irra, chega desta palhaçada!
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De Alcino Monteiro a 31.07.2015 às 01:00

Ó meu caro, vou ser mais contundente: Não me chateiem! TODOS! Estou farto do circo político-partidário. Quero lá saber das orientações sexuais, das confissões religiosas, da formação académica, dos lugares que frequentam, do carro que conduzem... Como português, quero é saber de propostas, propostas, sérias, honestas... Entende?! Repito: Irra, chega desta palhaçada!
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De Anónimo a 31.07.2015 às 11:32

Alcino, calma, vote nestes que já lá estão, que são os únicos competentes, com propostas válidas. Desemprego a descer, economia a crescer, gente bem vista lá fora, etc. Eu até acho que se deviam proibir os outros partidos, uma cambada de malucos. E agora respire fundo e vá apanhar sol, vá lá.
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De Alcino Monteiro a 31.07.2015 às 23:00

Olhe meu caro, eu voto em quem a minha consciencia indicar por uma razão simples: sou livre, livre! Não devo explicações a ninguém sobre o meu sentido de voto! E é assim desde 25 de Abril de 1975, data das primeiras eleições livres em Portugal! Nunca me achei dono da verdade (isso é anti-democrático), por isso admito que já me enganei,  nunca tive a veleidade de aconselhar o sentido de voto (isso é fascista). Democrático e anti-fascista é, enquanto eleitor, exigir propostas credíveis e honestas (propostas, não promessas!). Democrático é não nos escondermos sob capa do anonimato. Aliás, devo confessar que estava distraído quando decidi responder aos seus comentários.
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De Slade a 31.07.2015 às 11:55

Pelo facto de este ser o 31º comentário ao post eu diria que a senhora candidata atingiu o seu objectivo de visibilidade...
O que não me aborrece minimamente, a visibilidade traz a discussão!
Quanto à circunstância de não sabermos mais nada da senhora para além da condição de transexual, também não me incomoda; da maioria dos que concorrem pela primeira vez também pouco sabemos. Lembro-me da Francisca Almeida, por exemplo, que para além de ser gira, mais nada tinha a mostrar - e agora, anos depois, já mostrou!
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De João-Afonso Machado a 31.07.2015 às 12:01

A senhora desfilou ontem a meia primeira página do DN, Slade!
Não percebi se em escadaria magnífica, se mesmo em passerelle

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