Como quem não quer a coisa
por henrique pereira dos santos, em 01.04.25
Começa hoje a entrega da declaração do IRS (tomara eu que a generalidade da administração pública funcionasse tão bem como o fisco, a melhor demonstração que conheço de que são as opções de gestão as responsáveis pelo bom ou mau funcionamento dos serviços públicos).
Como é público, sugiro que seja feita a consignação do IRS à Montis.
Mas também gostaria que fosse público que eu tenho sempre medo de me tornar um sectário (de vez em quando há por aqui comentadores que garantem que sim, mas basta ler o que escrevi hoje no Observador para verificar que não tenho problema nenhum em criticar, radicalmente, políticas de governos de que estou relativamente próximo), por isso sugiro sistematicamente que se avalie a informação objectiva que existe em fontes primárias, em vez de se aceitarem fontes de informação secundárias (é mesmo a minha maior irritação com o jornalismo actual).
Sugiro que sigam esta ligação e, dentro dela, o caminho que vai dar às contas da Montis para avaliar se a consignação de 1% do IRS é bem ou mal aplicada, na vossa opinião, e só depois tomem a decisão que entenderem.
12 comentários
De Carlos Sousa a 01.04.2025 às 11:45
"...não tenho problema nenhum em criticar, radicalmente, políticas de governos de que estou relativamente próximo..."
Eu também não, é pena é no Corta-fitas haver censura e quando o comentário não agrada simplesmente desaparece.
Eu também não, é pena é no Corta-fitas haver censura e quando o comentário não agrada simplesmente desaparece.
De henrique pereira dos santos a 01.04.2025 às 13:46
Sim, quando sou eu a aprovar comentários (e nem sempre isso acontece, portanto os critérios, ainda bem, são diferentes em função de questões aleatórias), deito para o lixo muitos comentários que não fazem sentido, para mim.
Não é por discordar mais ou menos dos comentários, é mesmo por estar farto de parvoíces (felizmente, como digo, isso depende de quem aprova os comentários, o que tem muitas vantagens) e de gente que se limita a repetir argumentos, sem qualquer relação com os posts.
Resumindo, tal como o que está escrito nos posts é o que me dá na cabeça escrever, o que aprovo nos comentários também depende do que me dá na cabeça em cada momento.
Se fosse censura, era a censura menos racional do mundo.
Não é por discordar mais ou menos dos comentários, é mesmo por estar farto de parvoíces (felizmente, como digo, isso depende de quem aprova os comentários, o que tem muitas vantagens) e de gente que se limita a repetir argumentos, sem qualquer relação com os posts.
Resumindo, tal como o que está escrito nos posts é o que me dá na cabeça escrever, o que aprovo nos comentários também depende do que me dá na cabeça em cada momento.
Se fosse censura, era a censura menos racional do mundo.
De Carlos Sousa a 01.04.2025 às 14:33
Pois, bem prega Frei Tomás faz o que ele diz não faças o que ele faz.
De Anonimo a 01.04.2025 às 15:29
É possível comentários não aparecerem, pois perdem-se na internet.
Os sistemas não são perfeitos, e pode acontecer que a plataforma não grave o comentário.
Já me aconteceu algumas vezes, não é uma questão de censura.
De Carlos Sousa a 01.04.2025 às 17:14
Pois, é possível, mas no meu caso foi mesmo censura. Tive o atrevimento de dizer mal do Montenegro.
De henrique pereira dos santos a 01.04.2025 às 17:19
Houve comentários seus deitados para o lixo, com certeza, mas não era por dizer mal de Montenegro (existem muitos nesse sentido que estão por aí), mas por não dizer nada de jeito, na minha avaliação.
De resto, dizer que há censura por críticas a Montenegro num post em que eu mesmo ligo para uma coisa que publiquei hoje no Observador que é uma crítica radical a um documento do governo de Montenegro, até tem a sua graça.
De resto, dizer que há censura por críticas a Montenegro num post em que eu mesmo ligo para uma coisa que publiquei hoje no Observador que é uma crítica radical a um documento do governo de Montenegro, até tem a sua graça.
De Anonimo a 01.04.2025 às 22:59
Não acredito nas censuras, até porque leio por aqui opiniões divergentes.
Quiçá o insulto gratuito, como chamar a alguém, postador ou comentador, socialista ou estatista, só na base da agressão verbal sem acrescentar nada, isso creio que pode acontecer.
Quiçá o insulto gratuito, como chamar a alguém, postador ou comentador, socialista ou estatista, só na base da agressão verbal sem acrescentar nada, isso creio que pode acontecer.
De Anonimo a 02.04.2025 às 06:38
Isto não é a rtp socialista. Respeita-se a opinião divergente.
DOGE em Portugal!
DOGE em Portugal!
De Pedro Oliveira a 01.04.2025 às 17:44
https://corta-fitas.blogs.sapo.pt/irs-p
Parece-me mais simples seguir o link acima
Parece-me mais simples seguir o link acima
De Filipe Costa a 01.04.2025 às 18:28
Já preenchi o IRS, consignei os 1% à Montis, sempre são 20 eurecos.
De Francisco Almeida a 02.04.2025 às 11:27
(tomara eu que a generalidade da administração pública funcionasse tão bem como o fisco, a melhor demonstração que conheço de que são as opções de gestão as responsáveis pelo bom ou mau funcionamento dos serviços públicos).
O Fisco só funciona bem para receber. Em reclamações, peidos de informação, etc. é tão mau como a generalidade restante função pública.
O Fisco só funciona bem para receber. Em reclamações, peidos de informação, etc. é tão mau como a generalidade restante função pública.
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