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Carlos Diogo Santos é jornalista há alguns anos e actualmente está no Observador.
Hoje ouvi-o na Rádio Observador (não ponho entre aspas porque não transcrevo exactamente uma conversa com saltos, procurando traduzir o que foi dito, de forma mais linear).
Três perdedores, ninguém sai bem ... David Neeleman decidiu exigir um pedido de desculpas, sempre teve este estilo particular, António Costa, verdade seja dito, esticou-se e muito, dizendo coisas que não correspondem à verdade sobre Neeleman. Mesmo que estivesse em causa um ataque ao bom nome, Neeleman parece ter razão nesse ponto, teria uma boa solução que seria pôr um processo a António Costa. ... Achei despropositado o pedido público de desculpas que fez. Por outro lado, acho que António Costa foi estratega em matar o caso com aquele "era o que faltava" quando é questionado se vai responder ao empresário, e talvez lhe corra bem. Por último, Rui Rio, embalado pelo circo que lhe era favorável, não se conteve e acusou Costa de faltar à palavra ... Todos saem mal".
Para quem quiser verificar a fidelidade da transcrição, tem aqui o original.
E vale a pena ir ouvir o original para ouvir, logo depois, Paulo Ferreira a explicar (e depois José Manuel Fernandes também), pacientemente, que "era o que mais faltava" que pusesse estes todos ao mesmo nível quando os factos são o que são: António Costa mentiu por conveniência política (sempre que Costa não tem um bom argumento para explicar decisões que tomou, mente, como no caso da privatização da TAP, ou do fim das PPPs da saúde, Paulo Ferreira dixit) e depois reage arrogantemente ao pedido de desculpas, mais que legítimo, de Neeleman porque não tem alternativa: pedir desculpa seria admitir que mente com a maior das facilidades em matérias desta importância, não tendo o menor pudor em pôr em causa o nome de terceiros, se isso lhe for conveniente.
Sobre Costa e a forma amoral como se comporta, não vale a pena chover no molhado, o que é espantoso é que perante os factos conhecidos - um político mente envolvendo o nome de terceiros difamatoriamente, e recusa-se a reconhecer que errou - haja um jornalista que ache que está ao mesmo nível do ofendido que exigiu um pedido de desculpas, mais que devido.
Acha o jornalista que isso não se faz, se o empresário quisesse alguma justa reparação, poderia pôr um processo a Costa porque não é legítimo ao empresário interferir na campanha eleitoral.
O facto é que não foi ele que interferiu na campanha eleitoral, foi Costa que o envolveu de forma inqualificável, fazendo juízos de valor sobre ele, com base numa grosseira e notória mentira.
Francamente não percebo esta mania dos jornais e das rádios porem os seus jornalistas a dar opiniões por tudo e por nada, em vez de se concentrarem no trabalho de produção de notícias, mas já que o fazem, a que propósito vão buscar pessoas cuja a preparação para a tarefa é abaixo de qualquer critério mínimo de razoabilidade?
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Parabéns. Excelente ironia da nossa triste realida...
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