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Os resultados das candidaturas ao Ensino Superior foram ontem divulgados. Seguem-se agora as análises que serão feitas por especialistas e trabalhando os dados disponibilizados. Não sou um técnico desta área e por isso vou apenas deter-me nalguns números globais.
O número de candidatos aumentou relativamente a 2013 o que não deixa de ser uma boa notícia. Mesmo assim continuamos a ter muito menos candidatos do que vagas disponíveis. Por outras palavras, temos um excesso de cerca de 7.900 vagas. É verdade que a oferta reduziu, face a 2013, em 651 vagas mas mesmo assim muito aquém do que seria necessário. Estamos perante um problema que há anos se arrasta e, este sim, a necessitar de verdadeira reforma.
Outro dado que impressiona é o Nr. de Cursos sem qualquer vaga preenchida. Ou seja, 73 cursos não foram objecto de candidatura por 1 aluno que fosse. Faz sentido manter esta oferta? Se se considerar o nr. de cursos que receberam até 5 candidatos ainda mais impressiona a situação atual do Ensino Superior pois temos 221 cursos que não terão condições para funcionarem no próximo ano lectivo. O que fazer com os alunos que preencheram estas vagas? Vão ser transferidos? E para onde? Com que critérios?
Por fim a situação dos Politécnicos onde se registo maior proporção de cursos sem alunos ou até cinco candidatos. Temos instituições (como sejam os casos de Bragança e Tomar) que apenas conseguiram candidatos para cobrir 25% das vagas disponíveis!
É necessário repensar tudo isto pois o País não tem condições para suportar esta diferença abismal entre cursos disponíveis e candidatos. Reforma urgente é necessária!
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Muito bem o Henrique a pôr as coisas no seu devido...
Obrigado por mais um texto esclarecedor do que se ...
O construtor vai construir de acordo com as necess...
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