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Coisas das eleições que me dão conforto

por henrique pereira dos santos, em 14.10.25

Claro que ver o Chega perder 800 mil votos (mais de metade da sua votação) entre as legislativas e as autárquicas é uma coisa que dá algum gosto, mesmo sabendo que a comparação tem limitações muito grandes por serem eleições diferentes.

Ainda assim, o que verdadeiramente me dá gosto é a sensação de que a ala esquerda do PS, que tem sido dominante há muitos anos no PS, e que todos os dias conspira contra José Luís Carneiro, tal como conspirou contra António José Seguro ao ponto de, ainda hoje, ser a oposição mais feroz à candidatura de Seguro à presidência da república, ter saído manifestamente abalada pelos resultados do PS.

Não ganhou Lisboa, não ganhou Sintra, o PS aguentou-se relativamente bem à conta do número de câmaras e da paragem da hemorragia do voto de protesto contra o anterior PS, enfim, parece-me que as condições objectivas (como gostam de dizer os marxistas) para a tomada de poder pela esquerda do PS são, depois destas eleições, manifestamente menores, tal como terá menos aceitação a ideia de que é a coligação da esquerda moderada com a esquerda radical que travará a direita ("comme ils disent", cantaria o Aznavour).

A mim dá-me gosto, ao país, faz-lhe bem.


11 comentários

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De Anónimo a 14.10.2025 às 10:18

Gostos não se discutem. Quanto a fazer bem ao país, por enquanto é pura e mera ilusão.


Quando na oposição o PS foi acusado de distribuir antes de produzir. De facto só se pode distribuir o que há, pelo que o conceito está correto.


Quando chegaram ao governo esvaziaram os cofres, distribuindo a torto  e a direito. Como resultado temos um orçamento à "rasquinha" e agências internacionais (não é o Centeno), a prever deficit. Espero que não, já que estou no barco.


Depois temos o crescimento anemico apontado ao PS, e os valores apontados pelo PSD eram de 3% ou mais, bastava reduzir os impostos, especialmente o IRC.
O resultado é que os crescimentos ocorridos e previsto sob a gestão PSD ainda não atingiram o máximo atingido pelo PS, o IRC vai caindo e os salários continuam anémicos face à média europeia.


A descida do IRS soube bem, mas teria preferido pagar mais através de melhor salário.


E claro, nem vale a pena falar da anedota da saude e da rotação nos orgãos responsáveis (exceto a ministra) com o desespero de colocar os boys e girls, na sequência das "barracas" ocorridas.


A ministra pode lançar o best seller "Como parir em 1000 situações" à semelhança das receitas do bacalhau.


A administração interna é outra anedota, mas esta é muda.


De relevar positivamente as medidas da imigração.
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De cela.e.sela a 14.10.2025 às 10:51

«alguém foi atropelado sem glória por elevador»
vai ser substituído por uma 'placa gare'.
o PS radical continua à espreita
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De Anónimo a 14.10.2025 às 11:52

Cada um usa os neuronios, se os tiver, para o que quiser.


Poesia idiota é uma opção.
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De cela.e.sela a 14.10.2025 às 12:01

doeu muito e insulta
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De cela.e.sela a 14.10.2025 às 10:37

desastre dos radicais de esquerda e direita.
«Menina, vai, com jeito vai
Senão um dia a casa cai
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De Anónimo a 14.10.2025 às 11:57

Exacto, os radicais perderam, e o país vai de vento em popa.


Deixem o Luís trabalhar, se os resultados não aparecerem, algo ou alguém deve ser responsável, nunca ele e a sua trupe.
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De Anónimo a 14.10.2025 às 11:00

A derrota foi também e sobretudo da ala esquerda da Imprensa 
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De Anónimo a 14.10.2025 às 11:59

Lá diz o Trump, como só dão fake news, o melhor é retirar a licença.
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De Anónimo a 14.10.2025 às 12:47

Isso é um bocado á margem mas creio ser digno de referir.


O Presidente Trump assinou no Egipto o Plano de Paz.


É mais um contributo positivo para uma paz próxima na região.


Lamenta-se que ninguém da flotilha nem a menina Mortágua tenha estado presente.
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De Octávio dos Santos a 14.10.2025 às 20:25

«Claro que ver o Chega perder 800 mil votos (mais de metade da sua votação) entre as legislativas e as autárquicas é uma coisa que dá algum gosto».

Ainda bem, caro Henrique, que retirou das eleições de domingo passado um módico de felicidade com o mau resultado de um certo partido político. Para outros é diferente. O concelho onde resido foi um dos que o Chega ganhou na eleição de 18 de Maio último... depois de quase 30 anos de vitórias consecutivas do PS tanto em legislativas como em autárquicas. Porém, anteontem os «súcia-listas» voltaram a vencer, apesar de a sua actuação municipal ter sido «progressivamente» mais insuficiente e mais incompetente. A esperança de uma mudança para melhor «esfumou-se», e aguardam-nos (pelo menos) mais quatro anos de decadência e de estagnação.
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De Antonio Maria Lamas a 14.10.2025 às 22:17

Como li algures o PS precisa mais Leão e menos Leitão 

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