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Cheque MAAT

por João Távora, em 05.10.16

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Os canais de notícias gostam é de entrevistar populares para encher os balões da sua miserável programação low cost, e depois saem destas: na inauguração do museu da EDP um deles aos microfones da SIC Notícias exibia a sua colossal erudição e argúcia de pensamento comparando “as linhas rectas e quadradas do Centro Cultural de Belém e as linhas curvas elegantes do MAAT que são reflexo dos diferentes governantes nas diferentes épocas” (Cavaco e António Costa, para bom entendedor). De nada valeria que alguém lhe dissesse que este novo edifício do Museu da Electricidade não é obra da geringonça nem da república, é sim um empreendimento do capitalismo internacional, nomeadamente Chinês, que pagaremos com língua de palmo mensalmente na nossa factura da electricidade. 

Era mesmo de mais um “espaço de exposições” que Lisboa estava a precisar, não era?

 

Imagem Diário de Notícias

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5 comentários

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De Jose Domingos a 05.10.2016 às 17:29


Que povozeco. Vê o  horizonte, da torre da igreja.
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De Hugo Vieira a 05.10.2016 às 20:20

Estava ocupado a fazer outra coisa em casa quando deu essa entrevista e até pensei que tinha ouvido mal! Pelos vistos não! Dá-me vontade de rir e de chorar ao mesmo tempo. Faz me lembrar aquando da inauguração da Ponte Vasco da Gama creio que foi o Mario Soares a ser entrevistado dentro dum autocarro, a dizer que a vista de Lisboa desde a nova ponte era muito mais bonita! Propavelmente pelas mesmas razões desse de hoje achar que este MAAT é muito mais bonito que o CCB. Tristeza!
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De Zé a 06.10.2016 às 10:49

Claro que não era, mas serve em boa medida para desviar as vistas (agora com imposto adicional) no que toca a um horizonte que se prevê negro, se assim não fosse, para que servem os anunciados aumentos de impostos com que António Costa vai presentear os contribuintes?
Então, a austeridade que fazia parte de um pacto de agressão, segundo o PCP, vai continuar, e  o que dizer do pensamento do BE,  a 3/2/2016 - A austeridade é parte do passado - ? 
 Pelo que me é dado perceber a austeridade não acabou porque pressupõe "sem apelo nem agravo" um País falido
 
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De Anónimo a 06.10.2016 às 16:33

A rectidão do Cavaco ficou bem clara, quando vieram a público as negociatas com o BPN, nomeadamente na compra de acções com rentabilidade de 150% em meia dúzia de meses e a permuta do terreno da bela moradia de Albufeira,,,a tal que tem andado a pagar IMI com 50% de desconto.
Ainda assim, não falta carneirada que acredita piamente na honestidade de políticos, nomeadamente na do Sr Silva, por isso o país está no estado que está.
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De Simão a 07.10.2016 às 08:39

É preciso ter visão...

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