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Mais um 5/10, mais uma recordação trágica.
Não foi fenómeno único da "república", Pombal fê-lo, o liberalismo com o saque às ordens religiosas também, o "Mata-Frades" foi disso exemplo, mas em 1910 ainda persistir com estes ódios demonstra a demência daquela gente, desde tosquiar os padres para lhes medir os crânios e provar que a vocação religiosa era um desvio genético, às perseguições arbitrárias, aos assassinatos políticos (a “noite sangrenta” de 1921 demonstrou o pior daquele regime).
Logo a 5 de Outubro é assassinado o Padre Barros-Gomes (humanista, homem de cultura e de ciência que deixou importantes contributos a nível da botânica) e o assassinato político não cessou, nem o caos deixou de reinar ao longo de 16 anos.
Apenas comparado com a "anarquia" de 1834, viveu-se depois de 1910 um recuo nos direitos e liberdades. Recuou-se de um estado que garantia a lei e o direito para um estado que institucionalizou a desordem, que governou com partido único durante anos e que restringiu o direito de voto. Evoluindo a partir do pior sectarismo burguês o regime apenas prosseguiu os vícios do anterior constitucionalismo. Às classes operárias iludiu-as com o charme da revolução e depois ofereceu-lhes a repressão. Não admira que o primeiro partido socialista mantivesse com o partido republicano, desde as origens, uma animosidade extrema.
O que veio em 1910 nada tem que se recorde de bom. Comemorem o que quiserem.
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