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Cartas na mesa

por João Távora, em 25.08.15

Antonio_Costa_Foto_AndreKostersLusa.JPG

"Suspeito que António Costa percebeu tarde de mais que o eleitorado do centro está mais preocupado com a estabilidade e a segurança que com ressentimentos e fracturas ideológicas." 

O meu artigo no Diário Económico

 

Foto Andre Kosters Lusa


24 comentários

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De Renato a 25.08.2015 às 11:53

Engano seu. "Estabilidade e segurança" é coisa abstrata que fica bem no discurso dos politicos e no seu. O eleitorado, qualquer um, esquerda ou direita ou centro, está mais interessado em coisas comezinhas como ter dinheiro no bolso para pagar as despesas. Ainda agora tive de pagar mais de 200 euros pelo material escolar do meu filho. 
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De luis miguel a 25.08.2015 às 12:40

E há mais, em relação à "preocupação com a segurança"


O eleitorado poderá, provavelmente, dar a vitória á coligação. 
Mas isso vai dever-se à campanha do medo com que nos massacram há meses. E é um dado científico que, nomeadamente em tempo de crise, o eleitorado que flutua entre partidos ao centro, decide muito em função do medo.
Estou convencido há várias semanas, desejando estar enganado, que as malfeitorias da coligação sejam rapidamente esquecidos porque a campanha do medo está instalada: "ou nós ou o caos", "PS=Syriza" (esquecendo que quando António Costa deu o benefício da dúvida a este e depois se distanciou, isso deveu-se a mudanças das circunstâncias; se os factos mudam, a nossa avaliação deles também muda).
E parece-me provável a vitória da coligação para tragédia do nosso país, que vai empobrecer cada vez mais. Mas eles são muito melhores do que o PS no marketing.
Além disso, a direita tem mais pontas de lança na imprensa, tem um jornal tipo contra-Avante (Observador), e faz mais barulho,


Depois, há o velho argumento de que o "PS levou o país à bancarrota", omitindo fatores exógenos à crise portuguesa, bem como o facto de o líder do governo de então ser um erro de casting que o PS não repetirá, seguramente.
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De João das Regras a 25.08.2015 às 17:53

Enfim, o eleitorado estúpido e por isso deixa-se enganar facilmente.
Isto às vezes. Outras é o julgador sem apelo nem agravo.
Ter ou não ter memória - eis a questão.
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De monge silésio a 25.08.2015 às 15:11

Pois ... o problema é o eleitorado do centro; O centro é o nim ou o são; é o vazio onde tiranetes fazem negociatas, entregam dinheiro.. e o povinho acha que é politica. É o eleitorado que pôs Portugal falido, né?!!
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De luis miguel a 25.08.2015 às 15:15

João, não publica o meu comentário? Não tem nada de ofensivo
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De José Francisco a 25.08.2015 às 15:32

Então queria que o Estado lhe pagasse integralmente os custos com a educação do seu filho? Espere pela próxima bancarrota e verá que nem dinheiro vai ter para isso, se lhe for difícil imaginar, lembre-se dos gregos, 20€, por dia. 
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De Renato a 25.08.2015 às 16:59

Só estava a informar, a si e aos outros, que quem tem familia para sustentar preocupa-se com as despesas da casa. É isso que preocupa o "eleitorado". Isso aborrece-o? É demasiado simples? Paciência. 
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De luis miguel a 25.08.2015 às 17:19

Está totalmente enganado.
O que o Renato quis dizer, se bem interpreto, é que os cortes brutais de salários, juntamente com os aumentos incríveis de impostos e o preço exagerado dos livros escolares que são uma grande negociata, são para milhares de famílias um problema muito sério.
E não acene com o medo, como faz a coligação, um instrumento usado por quem não lhe resta mais nada, só lhes falta dizer que com o PS seremos a nova Albânia.
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De José Francisco a 25.08.2015 às 19:02

Não estava a dizer q não custa pagar as despesas de educação dos filhos, compreendo-o perfeitamente, mas como aludiu  à estabilidade e segurança só pretendi transmitir que isso também é um valor a preservar, para nos permitir a todos, com alguma tranquilidade, comprar os livros aos filhos, no futuro, só isso, não desvalorizo e respeito totalmente o que escreveu.
Quanto a si Luis, quando fala em negociatas, deve estar a  fazer alusão à Parque Escolar no tempo da sinistra ministra, aquela grnde festa, que nós já pagamos, como outras, com cortes e impostos e de que tem tantas saudades.
 Desampare.
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De Renato a 25.08.2015 às 20:37

Ainda bem que alude à segurança e estabilidade para se poder pagar as despesas, porque outra coisa que as pessoas querem é estabilidade e segurança no emprego, ou seja, emprego certo. Pessoas normais, como eu e outros, não a malta cheia de teorias sobre empreendedorismo e necessidade de sermos criativos, etc, essas pós modernidades. É de desconfiar sempre de quem vem com essas tretas, porque, das duas uma: ou revelam falta de sinceridade, ou são jovens filhos do papá.
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De Dário a 26.08.2015 às 12:23

" (...) outra coisa que as pessoas querem é estabilidade e segurança no emprego, ou seja, emprego certo. (...).

Ó Renato, emprego certo só se forem todos funcionários públicos, o que é impossível. Já nem os funcionários públicos, como é o meu caso, têm empregos certos, embora ainda seja muito difícil despedi-los. Você sonha com paraísos na Terra, com Cocanhas e Ogígias, Camelots e Terras do Nunca.
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De luis miguel a 26.08.2015 às 12:34

e o sr. deve sonhar com o país a ser governado pelo Tea Party, o que já esteve mais longe de acontecer, com a previsível vitória da direita graças ao pânico que vai semeando
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De Dário a 26.08.2015 às 13:29


Caro Luís TROLL Miguel,
Creio que tanto os EUA como Portugal muito teriam a ganhar se governados pelo Tea Party ou partidos do mesmo tipo. Se a sua acção não fosse sabotada, introduziriam reformas económicas e sociais há muito necessárias na generalidade dos países ocidentais, com vista a reduzir o estado a uma dimensão mínima, a torná-lo mais fácil de gerir e de escrutinar pelo público e a acabar com a verdadeira opressão que os seus representantes exercem de inúmeras formas, mesmo em países que se têm e são tidos como democracias e estados de direito . Porque o gigantismo do estado moderno - e insisto em escrever estado com minúscula para lhe tirar o estatuto de omnipotência e de divindade imanente que tantos lhe atribuem - não pode deixar de o impelir para o totalitarismo e representa uma ameaça à liberdade individual jamais vista em tempos anteriores à Idade Contemporânea.

PS: Noto que responde prontamente aos comentários colocados neste blogue. Assim é que é camarada, o bom patrulheiro ideológico é como um polícia - está sempre de serviço, mesmo nas folgas.
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De Renato a 26.08.2015 às 14:28

Dário, você anda claramente angustiado com o estado opressor. O meu desejo é que possa viver no estado mínimo que idealiza, e digo isto com sinceridade. Boa sorte. Eu sei de locais onde o estado praticamente não existe, onde você pode andar à sua vontade, sem tretas de estado social, que castram a individualidade e liberdade de um gajo, ou lá o que é. Se quiser indicações, diga.
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De luis miguel a 26.08.2015 às 14:56

Sim senhor, está no seu direito, tem aí o cartão do PNR? Não o perca que é valioso.
O sr. tem a noção do que é o Tea Party? Do seu ultra-liberalismo, racismo e outros ismos que nem vale a pena mencionar??
Tem a noção do que é o fundamentalismo dessa gente? Imagina o que seria um país governado Por Donald Trump?? Ou por Sarah Palin?
Mas acho bem que o diga, para que os leitores deste blog vejam o espírito do mesmo. Isto está a virar perigosamente à extrema direita com o blogger cujo nome me é proibido citar, etc, etc.
Entretanto, pode ir chamar camarada e patrulheiro a outro, porque não sou nem uma coisa nem outra.
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De Ó picareta a 26.08.2015 às 15:27

Estão ali a comentar no post ao lado e ainda não foste lá?
Andas a dormir ó quê?
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De Renato a 26.08.2015 às 14:41

Dário, eu sou um gajo pacato e simples e apenas estou a dizer o que desejo, que é comum a qualquer gajo. Posso fazê-lo, sem a sua patrulha? O meu amigo case-se, tenha filhos, comece a pagar contas ao fim do mês, renda de casa, alimentação, etc, e depois venha-me aqui dizer o que desejaria realmente, sem hipocrisias. Não me venha agora com tretas. Já agora, eu, que não sou funcionário público (até gostaria), sou eu que lhe pago o ordenado. Ande direitinho. Está dificil despedi-lo? Acho que deviam facilitar o seu despedimento. É até uma oportunidade para deixar essa entidade opressora dos cidadãos que é o estado e criar a sua própria empresa. Está de férias? Se não está de férias, espero não o ter aqui a comentar até à sua hora de saida do emprego.
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De luis miguel a 26.08.2015 às 10:50

Olhe, se neste blog não houvesse a censura que há eu já lhe dava a resposta certa a essa do "desampare".
Vá tirar macacos do nariz e não chateie.
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De Vasco M. Rosa a 26.08.2015 às 16:57

Se por aqui houvesse censura, ninguém da sua estirpe punha uma letrinha neste blogue. Mas em cada casa mandam os donos dela, e talvez ao LM isso seja coisa estranha, habituado a empurrar o que for preciso para mostrar serviço. Relaxe. Experimente outras paragens, não digo caminhadas de 10 h no Gerês, nem uma peregrinação a pé a Évora... Vai fazer-lhe bem, escusa de andar a embirrar sempre connosco. Podemos aturá-lo mas moderadamente, atendendo à sua posição especial de precisar de mostrar serviço para conseguir cobrá-lo. Mas se nos ofende, aí não, como é evidente. Somos caridosos, mas não nos tome por estúpidos. Combinados?
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De luis miguel a 26.08.2015 às 17:36

Por aqui há obviamente censura, pois gente da sua estirpe, como o sujeito cujo nome não posso dizer ou não publicam nada, fazem-no às claras e até o admitem, insultando-me.
E fica a saber que só mostro serviço a quem me interessa, o que não é manifestamente o caso. Não conheço um único membro do PS, nem um filiado sequer, para sua informação. Nem tenho qualquer intenção de pertencer a essas agremiações, os partidos, que são um mal menor em democracia, apesar de haver uns que são um mal maior, os herdeiros naturais do autoritarismo do Estado Novo e do pensamento da Escola de Chicago.
Ainda bem que são caridosos mas não são estúpidos. Assim sendo, vamos pôr termo à censura. Combinado?
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De Vasco M. Rosa a 26.08.2015 às 22:27

«Herdeiros naturais do autoritarismo do Estado Novo»... Com essa é que não contávamos, realmente!
Já se vê que não vale a pena lê-lo ou publicá-lo quando o nível da sua participação ainda vai por aí... E da sua parte, naturalmente, perder o seu precioso tempo connosco, havendo por aí dezenas de blogues certamente mais interessantes e próximos de si. Não seria de conviver mais com eles?
É que começamos a achar que a sua presença tão frequente tem algo de invulgar, e insólito. Pretende reeducar-nos? Ou só incomodar-nos?
É que só se deixa incomodar quem quer, e isso não é autoritarismo nem censura — é apenas bom senso.
Bom senso, Luís Miguel.
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De manuel branco a 26.08.2015 às 08:41

joão távora a falar do centro. João távora, ex-PDC, aio do pretendente a real real, acólito do clero...bom, por este caminho vamos ter um qualquer jerónimo de sousa a explicar porque é que a direita perdeu o empresariado. Isto no diário económico, da OI, do Vasconcelos, do avental, do olhinho e do compasso. 


Julgo que o propósito seja esse: mostrar que também escreve no diário económico. aproveite para se juntar ao azevedo alves e rezem um terço diário para que os marranos do blasfémias se convertam à verdadeira fé.


Se quer falar a sério pode falar noutra coisa: na nova direita que já não é católica nem quer saber de doutrinas sociais, menos ainda de moral tradicional, que faz o culto do indivíduo e não da pessoa o seu credo e que é de inspiração americana. O tempo deles não é o seu. 
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De João Távora a 26.08.2015 às 10:54

Estranho o ressentimento que reflectem as suas insinuações, "manuel branco". Tanto azedume e o ressentimento toldam-lhe o pensamento. 
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De luis miguel a 27.08.2015 às 16:26

João Távora, venho deixar-lhe uma última mensagem. Já percebi desde ontem que, provavelmente, a mando da pessoa cujo nome não posso dizer (suponho que é pecado mortal e eu quero continuar a receber a comunhão), eu não publicarei nem mais uma letra neste blog.
Só gostaria de saber como vai ficar a sua consciência (porque os outros creio que não a têm, então o que manda, é melhor nem falar) quando pensar para si mesmo: numa democracia, eu fiz parte de uma manobra de silenciamento a uma pessoa porque ela pensa diferente.
É capaz de não ser fácil viver com isso.
Calaram-me, também eu não conto para nada, sou apenas um cidadão anónimo que tentava exercer o seu direito à cidadania. Mas não vão conseguir calar milhões de portugueses, vítimas do fanatismo austeritário, que a 4 de outubro darão uma lição aos Cratos, aos Portas e a todos esses malfeitores que nos enterraram em quatro anos. Deus o permita!
Adeus, sempre foi o blogger que mais considerei neste blog, mas já percebi como funciona isto.

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