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25 de Dezembro Carlos Magno é coroado Imperador. Neste quadro de Durer o imperador Carolingio aparece na orla da velhice, o traço sintetiza o carácter determinado do guerreiro movido pela fé (inabalável e indestrutível). O olhar visionário e vigilante, seguro como um Himalaia, recupera muito do sentido providencial que encarnou.
A coroa é encimada pela cruz, lembrança do Redentor e também redenção dos povos da cristandade. O Pai da Europa que, na senda da mais alta fé, encontrou a unidade onde outrora existiu o caos. O Corpo Místico de Cristo erigiu-se ainda mais alto, afinal, alma profunda que o homem, até à catástrofe revolucionária, não deixou de entender.
Neste tempo de declínio, quando a Europa novamente precisa reencontrar, ou reinventar, o seu caminho no mundo, lembremos Carlos Magno, "quintessência do espírito da Igreja dada ao laicato", como lembrou Plinio Correia de Oliveira, na interpretação concomitante com a providencialidade daquele magnânimo imperador.
Mesmo mais de 1200 anos depois da sua morte o seu espirito continuará a ser a luz determinante no nosso caminho enquanto civilização.
A pergunta que me permito fazer, a mim-próprio, quando me imagino "europeu", é a seguinte:
--- Se houvesse aquela Europa, que imagino que é a Europa, todos os que cá chegassem (fossem com que ideologias, religiões, facções, proveniências étnicas, etc., fossem) não eram transformados numa Nova Idendidade em que esse seu passado dava lugar a um Novo Futuro?
Para estudar o 'passado' da dita "Europa", começando por aqui pela Península Ibérica, há actualmente disponíveis os três melhores estudos científicos:
1. Iñigo OLALDE, et alli., 2019, “The genomic history of the Iberian Peninsula over the past 8000 years”, Science, 15 mar 2019, vol 363, pp.1230-1234).
2. Jonathan A. HAWS, et al., 2020, “The early Aurignacian dispersal of modern humans into westernmost Eurasia”, The Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), September 28, vol. 117(41)].
3 – Ludovic Orlando, 2023, “Ancient genomes show how humans escaped europe’s deep freeze”, Nature, 1 march 2023.
Estes estudos sobre o ‘passado’ são importantes.
Mas o problema que não abordam é o do ‘futuro’. Para serem científicos não poderiam abordá-lo.
Porém, a nossa preocupação é sobre o ‘presente’ e o ‘futuro’.
Concretamente, se ‘a Europa do presente’ tem, ou não, aquela «propriedade Transformadora» que refiro na minha pergunta, e naquilo que concebo como sendo a “Europa” com que me identifico.
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