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25 de Dezembro Carlos Magno é coroado Imperador. Neste quadro de Durer o imperador Carolingio aparece na orla da velhice, o traço sintetiza o carácter determinado do guerreiro movido pela fé (inabalável e indestrutível). O olhar visionário e vigilante, seguro como um Himalaia, recupera muito do sentido providencial que encarnou.
A coroa é encimada pela cruz, lembrança do Redentor e também redenção dos povos da cristandade. O Pai da Europa que, na senda da mais alta fé, encontrou a unidade onde outrora existiu o caos. O Corpo Místico de Cristo erigiu-se ainda mais alto, afinal, alma profunda que o homem, até à catástrofe revolucionária, não deixou de entender.
Neste tempo de declínio, quando a Europa novamente precisa reencontrar, ou reinventar, o seu caminho no mundo, lembremos Carlos Magno, "quintessência do espírito da Igreja dada ao laicato", como lembrou Plinio Correia de Oliveira, na interpretação concomitante com a providencialidade daquele magnânimo imperador.
Mesmo mais de 1200 anos depois da sua morte o seu espirito continuará a ser a luz determinante no nosso caminho enquanto civilização.
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