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25 de Dezembro Carlos Magno é coroado Imperador. Neste quadro de Durer o imperador Carolingio aparece na orla da velhice, o traço sintetiza o carácter determinado do guerreiro movido pela fé (inabalável e indestrutível). O olhar visionário e vigilante, seguro como um Himalaia, recupera muito do sentido providencial que encarnou.
A coroa é encimada pela cruz, lembrança do Redentor e também redenção dos povos da cristandade. O Pai da Europa que, na senda da mais alta fé, encontrou a unidade onde outrora existiu o caos. O Corpo Místico de Cristo erigiu-se ainda mais alto, afinal, alma profunda que o homem, até à catástrofe revolucionária, não deixou de entender.
Neste tempo de declínio, quando a Europa novamente precisa reencontrar, ou reinventar, o seu caminho no mundo, lembremos Carlos Magno, "quintessência do espírito da Igreja dada ao laicato", como lembrou Plinio Correia de Oliveira, na interpretação concomitante com a providencialidade daquele magnânimo imperador.
Mesmo mais de 1200 anos depois da sua morte o seu espirito continuará a ser a luz determinante no nosso caminho enquanto civilização.
Arredem daqui para fora...
A força da dita "Europa" é nunca permitir que a transformem numa 'União' (Federação, Reino, Império, Estado, UniãoEuropeia, URSS, USS-3.ºReich, Napoleão, Bismark; isto é, um Unionismo como os EUA, China, Índia, Rússia, etc.).
A força da dita "Europa" é as suas Diversidades (nações, países, línguas, religiões, ideologias, identidades, fronteiras, etc.) nunca se deixarem submeter ao jugo de uma União ou de uma Unidade.
A força da dita "Europa" é a 'Eterna Liberdade das Diferenças'. Aquela força capaz de fazer e refazer 'a essência do que Evolui'; e tem a coragem de se Transformar sempre noutra coisa mais evoluída do que é em cada época história. Até à Eternidade.
É essa insubmissão que define o que é a dita “Europa”.
Os paus-mandados e os súbditos devem sair da "Europa". Ide viver para essas 'Unidades e Unionismos', que existem nos outros lugares do Mundo.
Os traidores da dita "Europa" são estes "Magnos", e outros traidores semelhantes, que de vez em quando a tentam subjugar.
Os que querem reinos-impérios-uniões, os que vendem a banha-da-cobra das Utopias e Promessas de unidade e união, não são "europeus". São os traidores da “Europa”.
A dita “Europa” é sempre «O QUE HÁ-VIR» («o Impronunciável», ‘o indizível’, o ‘indecidível’, ‘aquilo que acredita no que não vê nem sabe’).
A dita “Europa” não tem religião, ideologia, partido, ou facção.
A dita “Europa” é esse «O QUE HÁ-VIR». Um Sagrado e um Divino ainda não traído pelo negócio das igrejas, das beatas agnósticas ou ateias, ou das seitas laicas.
Não conspurquem a Essência e a Alma da Europa.
Metam-se num avião e voem para os EUA, Austrália, Canadá, China, Índia, Rússia, etc. Lá é que há a subjugação que procuram. Desapareçam daqui para sempre.
Arredem daqui para fora.
“EUROPA”? O que é isso? Onde começa e acaba, hoje, em 2023? De o que é feita? Para onde vai? Quais e quantos seres da espécie humana vivem nela? Quais foram as primeiras populações humanas ocorridas nessa dita “Europa”?
A dita “Europa” não é aquela que, em Leiden, em 1637, disse: “Duvido, logo penso. Penso, logo, existo”?
A dita “Europa” não é aquela que, amanhã, no dia 28 de dezembro de 2023, no Debate e Exposição que ocorrerá no “Museu do Ser-Humano” (ver ‘Lista Museum’, Universidade de Coimbra http://ml.ci.uc.pt/mhonarchive/museum/), dirá:
1 – “Poderá o Tudo ser feito de Nada? O imaterial sem qualquer matéria? A coisa sem uma coisa? O real sem uma forma? A pátria sem uma nação? O ser sem um corpo? Uma língua sem Pessoa? A identidade sem um território? O nome sem a coisa nomeada? Qualquer crença sem o pó de uma partícula? A consciência sem uma energia?
2 – Qual é o inventário dos conceitos de Real que, para a “Europa”, pode ser objeto de musealização? Qual é o património dos conceitos de Real, para a “Europa”? Para a “Europa”, qual é a próxima fase da evolução humana?
A pergunta que me permito fazer, a mim-próprio, quando me imagino "europeu", é a seguinte:
--- Se houvesse aquela Europa, que imagino que é a Europa, todos os que cá chegassem (fossem com que ideologias, religiões, facções, proveniências étnicas, etc., fossem) não eram transformados numa Nova Idendidade em que esse seu passado dava lugar a um Novo Futuro?
Para estudar o 'passado' da dita "Europa", começando por aqui pela Península Ibérica, há actualmente disponíveis os três melhores estudos científicos:
1. Iñigo OLALDE, et alli., 2019, “The genomic history of the Iberian Peninsula over the past 8000 years”, Science, 15 mar 2019, vol 363, pp.1230-1234).
2. Jonathan A. HAWS, et al., 2020, “The early Aurignacian dispersal of modern humans into westernmost Eurasia”, The Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), September 28, vol. 117(41)].
3 – Ludovic Orlando, 2023, “Ancient genomes show how humans escaped europe’s deep freeze”, Nature, 1 march 2023.
Estes estudos sobre o ‘passado’ são importantes.
Mas o problema que não abordam é o do ‘futuro’. Para serem científicos não poderiam abordá-lo.
Porém, a nossa preocupação é sobre o ‘presente’ e o ‘futuro’.
Concretamente, se ‘a Europa do presente’ tem, ou não, aquela «propriedade Transformadora» que refiro na minha pergunta, e naquilo que concebo como sendo a “Europa” com que me identifico.
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