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É notícia fresca, o MP - em tempo record!, finalmente, e decerto só por coincidência, - arquivou o inquérito aberto ao ex-ministro Eduardo Cabrita por causa do acidente que vitimou um trabalhador na A6. A aguentar-se ao balanço, sozinho, ficou o seu motorista.
Estranhíssimo. Dos meus poucos conhecimentos jurídicos, creio ter presente, pelos actos do comissário no exercício das suas funções é também responsável o comitente - neste caso Cabrita, que ainda por cima ia com pressa, agarrado a uns papeis que já devia ter lido, e que, na versão inicial, terá dito ao motorista para carregar no acelerador.
Acresce, indo pelo senso comum, por aquilo para que o Direito tem uma expressão - o "procedimento de um bom pai de família" (pessoa normalmente diligente) - que interessava ao motorista correr riscos inúteis, se a pressa não era dele ou não lhe foi comunicada pressa alguma? Para quê a velocidade excessiva, se podia seguir apenas tranquilamente?
E, tendo já sido afirmado que apressado estava Cabrita, com base em quê e em quem afastar a hipótese da ordem ilegitima que deu para "levantar voo".
Como disse, foi um inquérito aberto e tapado à velocidade a que o carro de Cabrita seguia... E não sei porquê, acabam de me acorrer ao espírito os nomes peregrinos de Pedroso e Ferro. Termino, já incomodado com estes fantasmas que não nos largam.
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