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As facas estavam de tal maneira afiadas contra Pedro Passos Coelho, que ninguém realizou que afinal a esmagadora vitória do PS nas eleições autárquicas de 1 de outubro foram menos três mandatos face a 2013, foi passar de 11 mandatos para 8. Já o CDS e o PSD tiveram 4 mandatos em 2013 e agora têm 6, e que afinal Fernando Medina não ganhou a maioria absoluta em Lisboa que tinha sido conquistada em 2013. O PS só elegeu 8 vereadores em vez dos 11 em 2013.
Total nacional: PS 39,1% dos votos; PSD 27,9%; CDU 9,5%; Independentes 6,8%; CDS 6,6% e BE 3,3%. Face a 2013 o PS aumenta 2,3 pontos percentuais, o PSD desce 1,2 pontos percentuais, a CDU desce 1,6 pontos percentuais, os Independentes baixam 0,1 pontos percentuais, o CDS sobe 0,9 pontos percentuais e o Bloco sobe 0,9 pontos percentuais. Resultado a tirar: o PCP/CDU perde em estar na geringonça enquanto o Bloco ganha.
Só quem vive a política como se fosse um derby de futebol pode estar hoje a pedir a cabeça de Pedro Passos Coelho, o homem que tirou Portugal do resgate financeiro e conseguiu reduzir o défice de 11% para 3%.
Assim como num jogo de futebol, quando o treinador não ganha querem despedi-lo. Assim estão alguns sociais-democratas a alinhar pelo diapasão da esquerda e dos opinion-makers, onde correr com Passos é uma missão. Interessa pouco as ideias que o líder do partido defende, interessa pouco que seja sério e coerente, que diga a verdade em vez de demagogia, que veja o país como uma missão. Isso até atrapalha os que estão sempre com os vencedores e que os abandonam quando deixam de o ser. Porque preferiam que o condenado lhes desse argumentos para a chacina.
Enfim, vale de pouco as palavras contra um movimento imparável de substituição do líder do PSD.
Eu pela minha parte sou fiel a princípios, valores e ideias, e estou com quem sinto que os defende, seja vencedor ou perdedor. O mundo está cheio de escroques vencedores (e a política portuguesa é especialmente rica neles).
P.S: Para substituir o Pedro Passos Coelho só um Miguel Poiares Maduro.
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