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As nossas instituições são de facto muito frágeis, mas não adianta muito discutir os nomes das pessoas que nos poderiam garantir a o reforço dessas instituições.
Pode-se gostar ou não da proposta, mas tem uma enorme virtude: discute regras e processos, antes de discutir nomes. Os nomes são sempre relevantes, claro, mas antes disso estão as regras.
Se a nossa oposição (e, já agora, no nosso Governo e o nosso Presidente) quiserem um dia reforçar as instituições em Portugal, o melhor é ir mudando pequenas regras.
Já um dia destes sugeri que todas as organizações que recebem apoio público tivessem de ter estatutos democráticos, que percebo que seja uma regra mais discutível e difícil de aplicar porque não existe critério único para definir a democraticidade de uns estatutos, mas também que as suas contas fossem forçosamente certificadas (boa parte dos milhares de euros que são geridos a partir dos baldios, por exemplo, são tratados com regras financeiras que não dão qualquer garantia).
Hoje fiquei a saber que na escolha de pessoas para o Tribunal Constitucional, não se escolhem pessoas concretas, mas listas de pessoas, isto é, o incentivo é para contrabandear medíocres à conta da fidelidade partidária, em vez desta eleição ser uma competição séria entre pessoas cuja aceitação pelos deputados poderia depender das suas próprias qualidades.
E mais, fiquei a saber que antes a regra era serem votadas as pessoas nominalmente, e mudou-se a regra em 2003 para acabar com isso, metendo tudo numa lista negociada entre os partidos e impedindo que pessoas concretas sejam eliminadas por serem quem são e terem o curriculum que têm.
Não admira que as nossas instituições sejam tão frágeis e que a sua qualidade geral não seja grande coisa quando escolhemos estas regras e não outras para as enquadrar.
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Acho que não percebeu a substancia do texto...