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Não estou muito preocupado com a abstenção. Os eleitores já mostraram que vão votar quando a escolha é clara ou o seu voto conta. É uma das enormíssimas vantagens da democracia. O que explica, parece-me, a menor abstenção na generalidade dos nossos vizinhos europeus: as ameaças eram maiores. Mas quem arranca o tuga à praia para escolher entre o PS de Pedro Marques e o PSD de Rui Rio, um líder que "estaria no PS se não fosse Sá Carneiro"? As pessoas não são estúpidas.
Rui Rio, que tinha uma imagem de seriedade e rigor, conseguiu a proeza de ceder essa imagem a Costa, um dos principais ministros de Sócrates. É obra. Com a "crise dos professores", entregou de bandeja o seu único trunfo, destruiu o trabalho de meses e ainda mostrou que não acompanha de perto a política educativa do partido. Os resultados estão à vista. As pessoas não são estúpidas.
Em parte, o mesmo se pode dizer do CDS, mas com uma agravante. O problema do CDS não é de liderança, é de discurso. Quer crescer ao centro, mas sem perder à direita. Quer ganhar novos eleitores, mas sem perder os fiéis. Numa semana é complacente com o Vox, na outra pinta as passadeiras de arco-íris. As pessoas ficam baralhadas. Mas não são estúpidas.
Santana, afinal, não vale tantos votos como pensa. O oportunismo paga-se (que o digam os Tories). As pessoas não são estúpidas.
Basta de Basta. Por enquanto (mas eles hão-de voltar). As pessoas não são estúpidas.
A votação do PAN é uma tragédia civilizacional. Só o terror do fim do mundo explica o resultado de um partido que quer legislar sobre a sesta nas escolas. As pessoas não são estúpidas, mas às vezes parecem.
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Perante resposta tão fundamentada, faço minhas as ...
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"...Ventura e António Costa são muito iguais, aos ...
Deve ser por a confiança ser base do capitalismo q...