Sinceramente não se consegue perceber exactamente de que lado está, nem o que defende... Mas creio que é falha minha, porque de certeza entendi mal, ninguém pode estar do lado contrário ao dos Direitos Humanos como aqui à primeira vista me pareceu! Sobretudo depois de, em todo o mundo civilizado, se Saber e Ver como «NÃO» vivem as mulheres às mãos daqueles bárbaros, que as violam e as casam à força aos 12 anos com os seus carrascos. (A propósito: onde páram as do "me too"?). Sabia que os talibãs, antes desta modesta tentativa de democracia, decretaram que era proibida qualquer manifestação de alegria, como cantar, rir, ou simplesmente ouvir música? Sabe qual era a punição para esses "criminosos prevaricadores" que não obedeciam?
Olhe bem para a imagem do post: por debaixo daqueles tenebrosos e humilhantes trapos desbotados, provavelmente naqueles breves instantes em que se deixaram fotografar, estas mulheres devem ter cometido o seu maior "excesso" do dia, um gesto subversivo e talvez o único momento de satisfação do dia. E sim! mil vezes sim _ ao menos que seja por Elas, pelas crianças e pelas futuras gerações _ não me incomoda nada que se "imponha" a Democracia. E se esses obscurantistas não a entendem, pois que seja "na ponta das espingardas", "quer eles queiram quer não" (como V. diz).
E discordo frontalmente de si: Se estas excrescências bárbaras do séc. XXI não estão "dispostos a concordar com a democracia", porque são de compreensão lenta (não duvide), então não há tempo a perder e, em situações excepcionais, a solução também deve ser excepcional, isto é, actuar-se com urgência, sem falinhas mansas e intervir à força e à bruta se necessário, "até aceitarem os Direitos Humanos". Para estes casos, onde a comunicação é "difícil", defendo que se deva usar uma "linguagem gestual" semelhante ao do nosso interlocutor, se queremos que eles nos entendam...
Mas agora tudo isso já passou.
CR