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Ainda sobre a discutida questão do parecer jurídico que suportou a exoneração dos ex-CEO e Chairman da TAP, a ministra Mariana Vieira da Silva forneceu finalmente um argumento inteligente em prol do Governo. É caso para, com toda a verdade, afirmar: tal pai, tal filha. Quase não custa, mediante a sua argúcia, passarmos todos por tontinhos, honra lhe seja feita...
Talvez ainda não tenha sido esquecida a colegial (e medíocre) atitude da ministra Ana Catarina; nem o festival de fala-baratismo de A. Costa. Afinal surgiu ontem uma explicação racional (conquanto, dita o bom senso, obviamente falsa): não se tratava do clássico parecer em papel com chancela de um escritório de advogados consultados - antes de um conjunto de documentos avulsos, v. g. mails trocados com o mesmo, versando o despedimento da CEO, a que a tudo reunido à pressa se deu o nome de «parecer». Et voilà! Ficou o esclarecimento!
A ministra Vieira da Silva só tem de estar furiosa com os seus congéneres, incapazes de se expressarem correctamente ou, em alternativa, a chamarem há mais tempo para esse efeito - para o efeito de fazer luz sobre tão diminuto problema de semântica...
Traduzindo para a língua da gente séria: o Governo terá perdido umas horas em busca desta saída mais airosa. A qual nos consente afirmar que cheira mal, tresanda, a fraude, lá para as bandas do Executivo. O que não quer dizer que os nossos governantes se cevem nas fossas da mais pura lama suja da incoerência e malandragem. Em bom rigor semântico, cheirar mal é apenas não cheirar bem.
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