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Apenas miséria

por Jose Miguel Roque Martins, em 28.01.21

Todos temos assistido e criticado sucessivos e permanentes atrocidades cometidas pelos nossos políticos. Mas não nos enganemos, os políticos são apenas a imagem da população que representam.

São mais do que muitos, em Portugal e noutros países, aqueles que roubam despudoradamente a vacina a quem tem mais probabilidades de morrer com o Covid, os mais velhos. Justificações há sempre. Quem passa à frente, são imprescindíveis, correm maiores riscos e têm mais direito do que os outros. Até porque estão ao seu serviço.

Que não haja vacinas para todos e que, ao tomarem a vacina,  outros irem morrer porque não a tomaram,  já não é da sua responsabilidade. Compete ao Estado, que tem costas largas, providenciar. Eles só reclamaram o seu direito. Não de nascimento, como antigamente,  mas de oportunidade, como agora.

Enquanto o Estado for a desculpa para todos os comportamentos incorrectos, não teremos uma sociedade nem justa, nem rica, nem livre, nem feliz. Apenas miséria.

 



1 comentário

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De Anónimo a 29.01.2021 às 11:27

O seu texto confrontamo-nos com os sintomas da nossa própria decadência (não apenas material) mas essa realidade nada edificante que vai fazendo o seu caminho, devagar, silenciosa, mas persistentemente, perante a nossa distracção e indiferença.  Refiro-me a um outro tipo de miséria e de indigência de que não se fala, porque já não incomoda quase ninguém: a miséria Moral, a que abre as portas para a inauguração do novo modelo de progresso "civilizacional" já em macha.
 Preocupante?! Claro que sim, mas andamos todos tão ocupados neste enredo, com assuntos tão prementes! Como conseguiríamos, no meio de tanto ruído, ouvir o som do nosso colapso?...


"Assim, no meio de uma Pandemia que nos colocou no topo da mortalidade mundial e da mais gritante falta de recursos e de gestão de recursos e meios humanos e materiais para salvar vidas, deparamo-nos com o oportuno e edificante espectáculo de estar o Parlamento a votar uma lei e a canalizar recursos para que o Estado, os médicos e os hospitais possam “ajudar a morrer” velhos, doentes e quem “já não está cá a fazer nada” (sim, num gesto de suprema humanidade, oportunidade e progresso, os parlamentares estão neste preciso momento a trabalhar para nos presentearem com um prático incentivo/direito à “morte assistida”).

Jaime Nogueira Pinto


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