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Acho que o facto de António Costa não gostar do debate político (não é calhado para isso, como se pode ver na Campanha) e de não gostar de estar dependente dos media para tudo e mais alguma coisa (condição de quem está na oposição), não ajuda a desembaraçar o impasse político.
António Costa passou de Ministro a Presidente da Câmara, está habituado a consensos ditados por si, não está para estar a ajudar a consensos liderados por outros e que ainda por cima perpetuem essa sua condição de mero líder da oposição que não lhe agrada nada.
António Costa gosta de inaugurações, de ser convidado, de ser procurado, de ser ouvido, de tomar decisões. Ele meteu-se nisto quando tinha a certeza que o PS ia ganhar as eleições, nunca pensou que o povo português não o elegesse. Agora já a Câmara de Lisboa está a ser gerida por Fernando Medina, portanto já não pode voltar para o seu antigo posto.
António Costa está nesta situação por engano e quer emendar a mão, e por isso o motor da sua decisão, quanto a consensos à esquerda ou à direita para que um Governo tome posse, está intimamente ancorado a esse seu desejo de definir o seu futuro próximo profissional.
Cavaco Silva tem de pôr ordem nisto e indigitar Pedro Passos Coelho a formar governo. Não se pode dar margem a equívocos porque há sempre quem os aproveite.
A coligação ganhou as eleições deve governar e o PS perdeu e deve fazer os acordos necessários para o viabilizar. É simples.
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Não deixa de ser muito semelhante ao que acontece ...
Portugal está a precisar de um Daily Wire.Infelizm...
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Simplesmente infame, o esfregão da sonae.Juromenha
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