por João Távora, em 23.08.22
No outro dia
vim aqui defender a honra de Sanna Marin, a laica e incauta primeira-ministra da Finlândia apanhada num vídeo indiscreto e condenada na "praça pública" por dançar desavergonhadamente numa festa qualquer. Desta vez é a fotografia de Georgina, a modelo e mulher de Cristiano Ronaldo, a rezar na basílica em Fátima, ao que consta acompanhada por seguranças e uma equipa de reportagem, que está a chocar os fariseus e as alcoviteiras que pululam nas redes sociais - o Facebook não censura a imbecilidade.
Mesmo reconhecendo que Fátima é toda uma história de exibição de fé popular, que quanto a mim por vezes roça o paganismo, não deixa de ser um lugar de igreja, de acolhimento, a quem procura e reconhece pertença a Cristo e sua Mãe. Pelas amostras recolhidas, o puritanismo não é um exclusivo dos anticlericais, é também comum entre os mais devotos cristãos. Pela minha parte estou convencido que o caminho proposto por Jesus é de civilização social e libertação pessoal. Ou seja, como cristão prefiro mil vezes que as personalidades públicas frequentem o santuário do que o evitem. E depois, só Deus sabe verdadeiramente as razões profundas da mulher ali estar.
Querem mesmo participar no apedrejamento?