Corta-fitas

Aqui da minha janela vejo as águas  a entrar pela terra(uma parte de Lisboa,mencionada por Eça de Queirós nos Maias, ainda à espera de urbanização e parque verde)e em direcção ao rio cuja foz está a meia duzia de km. Que desperdicio de água, nem um tanque de retenção nem um lago,zero.

A falta de água quase nunca se deve às alterações climáticas, nem sequer à falta de chuva, mas sim ao uso imoderado que os humanos fazem da água.
Especificamente, criar muitas vacas no Alentejo, ter muitos turistas no Algarve, ou cultivar arroz no vale do Sado propicia faltas de água. O problema não é que chova pouco, mas sim que se aumenta imoderadamente o consumo de água.
Os seres humanos vivem num ambiente que tem certas limitações (incluindo a existência de anos com uma quantidade de chuva excecionalmente pequena), e têm que saber adaptar a sua economia a essas limitações.

têm que continuar a aproveitar a água que vai para o mar.
nos anos 50 um familiar pertencia em Coimbra à claque da AAC 'vai faltar a água' que depois dos jogos ia beber uns copos à tasca 'o olho do cu'

A verdadeira reforma estrutural em relação à água é que o consumidor tenha que pagar o custo real do consumo da água.
O consumidor teria que pagar um enorme aumento pelo consumo de água; só assim, haverá melhores condições para investimento.


Esta reforma estrutural deve ter em conta que antes desta reforma estrutural, sejam implementadas anteriormente, outras mais fáceis de ser aplicadas como a abolição do salário mínimo, liberalização dos despedimentos e abolição dos descontos que apenas depende da vontade/coragem política.


Muitos milhares de pessoas tenderiam a sair das grandes cidades para o interior do país, repovoando-o novamente.

Caro senhores


O maior investimento de sempre feito pelo undo, é o que foi, está, e sobretudo irá ser feito nos últimos, e próximos, 30 anos, de combate às alterações climáticas e outras provocadas pelo homem na terra. Isto segundo estudos estimativas (às vezes aldrabadas (!!), como a do painel climático da ONU, tão referido, mas sem qualquer alteração na atitude e decisões) ainda muito poco conclusivas e concludentes.
Mas como "qualquer segundo conta" ( num processo natural que se mede em milénios), ter-se-á sempre de justificar o tremendo esforço económico ( net zero, e outros) com custos tremendos para toda a actividade e vivência humana, sempre ouviremos falar do clima por defeito, excesso, constância, irregularidade, ....: Preparem-se, ainda estamos no princípio da transição humana para uma nova economia, possivelmente sem qualquer benefício na qualidade  da sua vida.


Cumprimentos
P:S:_ E não , não tem sido um ano com chuva exagerada: está pelas médias anuais dos últimos 20730 anos. 

Será de quem, ou de quê, os esgotos televisivos disserem...
Juromenha