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Afinal há esperança (e o mito do Natal revisitado)

por henrique pereira dos santos, em 21.04.21

No mural de Carlos Antunes tenho mantido uma troca de pontos de vista civilizada (Carlos Antunes é muitíssimo bem educado, mais que eu, só o vi perto de perder as estribeiras - não foi comigo - uma ou duas vezes, preferindo não responder a entrar em choque) da qual resultou um longo comentário de Carlos Antunes que resolvi usar aqui.

Entre aspas e em itálico, estarão afirmações de Carlos Antunes, e no parágrafo seguinte, comentários meus.

"eu nunca coloquei de parte a influência de vagas de frios ou da sazonalidade na transmissão do SARS-Cov-2, nem nunca vi nenhum espidemiologista fazê-lo".

Não quero discutir se há gente a colocar de parte a influência de vagas de frio e de sazonalidade na evolução da epidemia, o que quero mesmo é realçar este ponto comum de onde podemos partir: a evolução da epidemia é influenciada pela meteorologia e a sazonalidade. Não sei se há epidemiologistas a negar isto ou não, sei é que há muitos leitores das pessoas mais influentes na discussão sobre a gestão da epidemia (incluindo decisores e jornalistas, basta ver a reacção de vários jornalistas ao facto de Marta Temido ter levantado esta hipótese na explicação do que se passou no Natal) que seguramente acham normal desvalorizar estes factores e por isso é bom que seja claramente expresso por Carlos Antunes.

"O que defendo é que pela evidência dos mais variados casos em diferentes países, a sazonalidade e as vagas de frio desempenho um papel menor face ao nível de contactos de proximidade entre infectados e susceptíveis".

Esta é a questão central em discussão: todos concordamos que há vários factores em presença, no que discordamos é no peso relativo que podem ter em cada momento para explicar a evolução da epidemia. Os parágrafos seguintes dizem respeito a esta discussão e penso que deixam claro as diferenças de ponto de vista na interpretação dos mesmos factos.

"Dado que conhecemos que os vírus em geral aumentam a sua longevidade em condições ambientais mais favoráveis (frio e tempo seco), a transmissibilidade entre hospedeiros pode ser potenciada por estas condições. Também sabemos que, em geral, as doenças respiratórias, em particular as infecções concomitantes de origem bacteriana, por diferentes razões, têm maior incidência nos períodos frios. ".

O reconhecimento destes factos por parte de Carlos Antunes deixa-me particulamente satisfeito. As nossas diferenças começam na definição da importância deste facto na interpretação da evolução da epidemia: para mim isto significa que quando estas condições se verificam, com o mesmo nível de contactos, é de esperar um aumento de contágio  e, consequentemente, de incidência, mas se os contactos também aumentam, então as duas variáveis têm efeitos sinérgicos que potenciam surtos mais violentos. Aparentemente, como se vê abaixo, esta não é a opinião de Carlos Antunes, por razões que me parecem erradas, como tentarei fundamentar.

"Contudo, à partida não podemos generalizar para todos os quadros de infecção viral a condição ambiental como a condição preponderante de uma vaga epidémica"

Absolutamente de acordo.

"Para o assumirmos, tem que esse pressuposto ser verificado em todas e as situações e todos os locais onde essas condições sejam verificáveis".

Mais uma vez, de acordo, mas com uma importante ressalva: o facto de aceitarmos que as consequências descritas se verificam nas condições descritas não nos obriga a descartar essa relação se, noutras circunstâncias, os motores da evolução da epidemia forem outros. Admitir que o que se passou em Janeiro em Portugal foi potenciado por uma anomalia meteorológica caracterizada por frio intenso, secura e foto-período em mínimos anuais, não diz rigorosamente nada sobre os que se passa com outras condições, é por isso que dizer que os surtos de Manaus, da África do Sul ou da Índia ocorreram noutras condições (não estou a discutir se foi assim ou não, estou a discutir apenas o argumento formal) é um argumento inválido - na verdade, sem pés nem cabeça - para a descartar a hipótese de que o surto de Janeiro, em Portugal, foi fortemente influenciado pela anomalia meteorológica que se verificou.

"Sabemos que a transmissão deste e de outros vírus, como o influenza, entre hospedeiros é feita essencialmente por via aérea, e para que aconteça tem que haver proximidade entre infectado e susceptível durante um determinado período em condições ambientais favoráveis (espaços fechados e espaços pouco arejados, por exemplo), bem como, uma carga viral susceptível de poder infectar, ou seja, que torne viável a infecção".

Mais uma vez, de acordo sobre este ponto.

"... Por mais frio que esteja e por mais que dure a vaga de frio, sem contacto viável não há contágio".

Absolutamente de acordo, com outra importante ressalva: as relações entre contacto e contágio são relações de Pareto, isto é, uma pequena percentagem dos contactos dão origem a uma grande percentagem dos contágios, o que significa que ou conseguimos saber quais são os contactos que dão origem a um maior número de contágios, ou a redução de contactos, mesmo em percentagens muito elevadas, podem ter um efeito residual na diminuição do contágio. É o que se passa nos fogos, em que a diminuição do número de ignições em dois terços não se traduziu em qualquer diminuição relevante da área ardida, porque 1% das ignições dão origem a 90% da área ardida (mais ou menos).

"Mas infecções de origem bacteriana existirão sem que haja contacto entre pessoas (as bactérias residem dentro do nosso organismo, e em condições próprias desencadeiam infecções). Sabemos também, tal como aconteceu em períodos deste último inverno que uma grande parte das infecções respiratórias não Covid-19 foram maioritariamente bacterianas, pois apresentaram-se muitos poucos casos com quadro gripal de origem viral (apenas um pico de 20 casos por 100K habitantes). As condições de restrição e de uso de medidas de protecção individual (máscaras, distanciamento e desinfecção) minimizaram a propagação do vírus da gripe sazonal."

Aqui misturam-se factos com interpretações: que houve uma diminuição brutal das infecções respiratórias virais (que não covid) é um facto, mas que isso se deva às medidas tomadas, é uma interpretação. A outra interpretação possível está descrita na bibliografia clássica sobre o assunto: uma infecção viral deste tipo que se torna dominante tem tendência para deprimir as infecções provocadas por outros agentes (essa é uma das razões pelas quais nunca se sabe qual é a estirpe de influenza que será dominante numa época de gripe e às vezes a protecção dada pela vacina da gripe, que é desenhada todos os anos para o que se pensa que venham a ser as estirpes dominantes, falha em alguns anos).

"Os exemplos que lhe dei e que falo a muitos outros, da Grécia, do centro da Europa, da Índia, da África do Sul e do Brasil, servem como contra-exemplo à hipótese de a vaga de frio prolongada, por si só, seja a força motriz da nossa 3ª vaga".

Este argumento já foi respondido acima: o facto da anomalia meteorológica verificada em Portugal ter desempenhado um importante papel no surto de Janeiro - e isso é facilmente demonstrado pela combinação dos números da incidência e da mortalidade geral - não tira nem põe para o facto de outros factores explicarem outros surtos noutras condições. Ao "por si só" não vale a pena responder porque não é esse o argumento, o que se discute são pesos relativos de diferente factores em momentos concretos.

"Tal como referiu em muitos dos seus comentários, o atraso dos indicadores mais o período de incubação, para demonstrar o pico epidémico de Janeiro, mostra que o inicio do surgimento da 3ª vaga a 26 de Dezembro terá sido desencadeado por volta de 18-19 de Dezembro".

Não me lembro de alguma vez ter dito que o início do surto de Janeiro foi a 18/ 19 de Dezembro. O que tenho dito é que para a subida de casos começar logo a 28, e mais acentuadamente a 29, dificilmente poderia resultar de um aumento de contágios provenientes de reuniões de Natal a 24 e 25. Em qualquer caso, não é a 28 ou 29 que se dá a aceleração no aumento de casos, mas sim um ou dois dias depois (compatível quer com um eventual aumento de contactos a 24 e 25, mas também com um aumento das condições de contágio decorrentes da anomalia que tinha começado a 24). Note-se que as férias de Natal começam a 17 de Dezembro e o surto começa e acelera com as escolas fechadas, não havendo, nos dados da mobilidade, nenhuma variação extraordinária que se possa relacionar com uma alteração brusca da incidência da epidemia (ver boneco abaixo).

mobilidade 20 abril.jpg

"Ora a anomalia de temperatura inicia-se por volta de 30 de Dezembro, com -2ºC abaixo da média, quando já íamos nos 6 mil casos diários, e termina a dia 14 de Janeiro".

Neste caso estamos perante um problema mais difícil que é o facto de não estarmos de acordo nos factos, não divergimos na sua interpretação, divergimos mesmo na informação base. Eu uso o relatório que o IPMA fez sobre essa anomalia, que descreve como começando a 24 de Dezembro e acabando a 20 de Janeiro, embora com mais expressão no período que Carlos Antunes refere e que corresponde ao período de maior crescimento da incidência e contágio, apesar de nessa altura já ter havido restrições de movimentos relevantes no fim do ano e das pessoas se começarem a assustar e, consequentemente, retrair, independentemente das medidas administrativas tomadas (ver o gráfico da mobilidade acima).

"Deste modo, mostra-se que o inicio da 3ª vaga dá-se muito antes do inicio da vaga de frio".

Não só não estou de acordo (com a fundamentação acima) como independentemente do início do surto, é no período de maior expressão da anomalia meteorológico que se dá o maior crescimento de contágios e incidência e é quando a anomalia começa a dar os primeiros sinais de ceder que se verificam os primeiro sinais de abrandamento, ainda ténues e pouco sólidos no tempo, e é quando acaba, a 20 de Janeiro, que os contágios diminuem drasticamente (o pico da epidemia é a 27, mas já antes dá sinais de abrandamento a partir de 20, o que significa que os contágios começam a abrandar por volta de 15 de Janeiro. Pode argumentar-se que esse abrandamento de contágios se deve a uma menor mobilidade e às medidas adoptadas nessa altura, mas não se pode negar que também coincide com a alteração das condições ambientais, que se tornam menos favoráveis ao contágio).

"Depois, o exemplo da Índia com esta 2ª vaga é paradigmático, evidenciando que a hipótese das condições ambientais influenciarem de forma determinante a transmissibilidade deste vírus, dificilmente pode ser aceite. A Índia tem verificado nas últimas semanas temperaturas entre 20 e os 40ºC por todo o território e está com uma transmissibilidade excepcionalmente elevada".

Mais uma vez, o facto de um surto na Índia ocorrer em condições diferentes, e portanto tendo como motores outros factores (e eu não estou a discutir se assim é, não estudei o assunto com atenção e não me passa pela cabeça ter opiniões sobre o que se passa em países tão grandes e variados sem avaliar as diferenças geográficas internas, estou apenas a contestar a lógica formal do argumento), não invalida a hipótese do surto de Janeiro em Portugal estar fortemente relacionado com a anomalia meteorológica verificada e que é coerente com o conhecimento que existe sobre este tipo de infecções.

"Por isso, o que verifico é que a hipótese da sazonalidade e das vagas de frio serem o principal motor da transmissão do vírus e serem responsáveis pelo surgimento de vagas epidémicas não tem confirmação generalizada com todos os casos que se conhecem".

A insistência neste argumento é, para mim, incompreensível. Os factores que comandam a epidemia variam de região para região e de circunstância para circunstância, sendo muito pouco provável que seja possível explicar todos os surtos com base num factor (ou num conjunto de factores). Por exemplo, a sazonalidade da epidemia só pode ser expressiva onde existe sazonalidade climática, é evidente que na ausência de sazonalidade climática, a evolução da epidemia no equador não pode ter um forte padrão sazonal (ou, pelo menos, é altamente improvável, era preciso que existisse um outro factor relevante com forte sazonalidade não climática). O facto de um factor ser muito relevante numa circunstância não pode ser contestado com o facto desse factor não existir noutras circunstâncias, até porque ninguém diz (que eu saiba) que é possível explicar toda a evolução da epidemia com base num único factor. O que não invalida a existência de padrões geográficos evidentes e fortíssimos, independentemente das medidas adoptadas (os Estados Unidos, com a sua variedade entre estados é particularmente rico desse ponto de vista, sendo a evolução no Dakota do Norte e do Sul muito semelhantes entre si apesar das medidas tomadas nos dois estados serem muito diferentes, e é muito diferente da evolução na Florida e Califórnia, que têm evoluções muito mais semelhantes entre si, apesar das medidas adoptadas serem muito mais semelhantes na California e Dakota do Norte e das medidas serem muito mais semelhantes no Dakota do Sul e na Florida).

"E nos casos em que existe uma coincidência temporal, nem sempre se consegue provar taxativamente que é válida. Poderá haver outros factores comportamentais, que derivados do frio, possam levar ao aumento da transmissibilidade. Isso não invalida que casos de infecção Covid-19 possam ter agravamento do quadro clínico por via do aumento de infecções de origem bacteriana, dado a diminuição dos níveis imunológicos do infectado.
Para se provar essa correlação directa ainda há que fazer um longo trabalho, mas à partida existem indícios que invalidam a hipótese".

Este argumento é, em si, inválido, pelas razões já explicadas. Mas ainda que fosse válido, se aplicado às diferentes medidas de controlo de contactos tomadas nos diferentes países e regiões (as variações de evolução da epidemia dentro de países em que são adoptadas estratégias semelhantes de gestão da epidemia são tão grandes como entre diferentes países), invalidaria completamente qualquer pretensão de que a epidemia se gere controlando administrativamente contactos de assintomáticos.

É espantoso que um ano depois do início da epidemia, e com milhares de medidas tomadas em milhares de sítios diferentes, não tenha sido produzida, até hoje, uma evidência empírica sólida sobre o efeito das diferentes medidas não farmacêuticas adoptadas, de tal maneira que seja possível dizer que o fecho de restaurantes ao fim de semana consegue reduzir a incidência em 2% ou 20%, ou, se se quiser discutir medidas mais sérias, verificar o efeito do fecho das escolas para férias na evolução da epidemia.

Pessoalmente, o simples facto de Carlos Antunes ser tão taxativo na admissão de que as condições de contexto podem influenciar o curso da epidemia dá-me uma enorme esperança e faz-me pensar que não virá longe o dia em que será consensual a ideia de que explicar o surto de Janeiro com o mau comportamento das pessoas no Natal é uma forte evidência de alienação.

Nessa altura poderemos, finalmente, discutir as medidas de gestão da epidemia sem a ditadura da promessa do apocalipse e a ameaça política de responsabilização dos governos pelos efeitos de fenómenos naturais que não controlamos, o que, seguramente, será um grande contributo para a racionalidade das decisões a tomar sobre o assunto.

Suspeito que ainda acabaremos a rir dos dias em que, pacificamente, aceitámos ter parques infantis fechados por causa de uma epidemia que, durante o seu curso, consegue ter a mortalidade global abaixo do que seria de esperar para esta época do ano.


7 comentários

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De Tiro ao Alvo a 21.04.2021 às 21:38

Seguindo estes assuntos apenas com a curiosidade própria de quem não quer ser contaminado pelo covid 19, nunca tive dúvidas de que não foram as festas de Natal que provocaram o enorme aumento de infectados, pelas seguintes principais razões:

·         O Natal é uma festa de família e muitas famílias evitaram fazê-la, e quando a fizeram, fizeram-na com um número reduzido de participantes;

·         Os utentes dos Lares de internamento, onde se verificaram dezenas e dezenas de surtos, ficaram retidos, sendo que as festas que ali se realizaram não tiveram a participação de gente estranha à instituição.

O mesmo não se poderá dizer das festas de fim-de-ano que estavam proibidas, pois tive conhecimento da realização de algumas, que até meteram bailarico. 

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De Carlos Sousa a 22.04.2021 às 00:07

A vacinação nos lares começou em Dezembro. 
As vacinas originam testes positivos.
As visitas estavam proibidas nos lares.
O número de mortes em Janeiro foi maior nos lares.
Porque é que continuam com o mito do Natal?
Como é que o Natal influenciou as mortes nos lares?
Porque é que continuam com esta falácia?
Porque é que continuam com este embuste e esta chantagem moral?
Não será já altura de parar com esta palhaçada de medidas sem nexo; como o fecho de restaurantes às treze horas ao fim de semana, ou a obrigatoriedade das máscaras nas crianças?
Parem com a loucura, vejam que o remédio já está a matar mais que a própria doença. 
E as outras doenças, não há nenhum especialista para falar?
Será que o elevadíssimo número de mortes não covid não preocupa estes ditos especialistas?
Ou esta palhaçada vai durar até as farmacêuticas venderem as vacinas todas?
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De Anónimo a 22.04.2021 às 12:39

Aqui há tempos, tive a oportunidade de, num comentário a um post seu, colocar alguns links para noticias relativas, se não me falha a memória, a 2019 e à vaga de frio da altura, explicando o número elevado de mortes nessa época do ano e mesmo uma explicação, que julgo ter sido dada pela DGS ou pelo INSA relativamente ao aumento de contágios, derivados da maior permanência em espaços fechados e sem ventilação, assim como da influência marcante do factor frio/baixas temperaturas/fraca humidade, como factor preponderante para um aumento inusitado, à altura, da afluência aos serviços de urgências.
Se, como diz, o Sr. Especialista Carlos Antunes, refuta veementemente essa teoria, ou melhor, a associação do frio ao que se verificou em Janeiro de 2021, então o Sr. Especialista está, no fundo, a contrariar a própria visão institucional das nossas direcções gerais e institutos nacionais, que produziram, aparentemente, informação factual falsa, pelos menos, na última década.
É isso que não consigo perceber, como é que de um momento para o outro, a informação produzida sobre o tema passa a ser reduzida a pó e se faça tábua rasa sobre o conhecimento que existia e existe sobre as infecções respiratórias.
O vírus é certamente novo mas o padrão da dinâmica do processo é muito semelhante ao que já foi estudado e analisado no passado.
Simplesmente não percebo.
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De Tiago Tentugal a 23.04.2021 às 01:39

hahhahaha
Tu e o carlos antunes.... 
MAS QUEM ÉS TU CARALHO ?????????????
UM ATRASADO MENTAL arquitecto paisagista que acha que tem alguma coisa a dizer sobre pandemias ?  Manda-te ao mar pá!
Quantas vezes disseste que ja nao falavas mais nisto ? Nao te chegou ja as figuras tristes que tens feito ?  Vai mas é ajudar as cabras a gerir combustiveis
És uma comedia
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De henrique pereira dos santos a 23.04.2021 às 12:01

Eu diria que, sendo assim, seria fácil rebater os meus argumentos.
Quem leia o seu comentário perguntar-se-á por que razão preferiu esquecer os argumentos e se ficou nos insultos.
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De Susana V a 24.04.2021 às 10:04

Não deixa de ser interessante que um arquitecto paisagista consiga ser o único a fazer análises que façam sentido. Isto diz muito do estado da academia...
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De Susana V a 24.04.2021 às 10:01

Sobre a questão da Índia, li num artigo da Nature sobre Coronavirus em geral, que as condições favoráveis à sobrevivência e propagação do vírus  (testes em laboratório) incluíam temperaturas baixas e condições de humidade extremas (humidade relativa muito alta ou muito baixa). Provavelmente a variável humidade será mais relevante nos países tropicais. 

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