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Acolhimento e Santo Natal

por Vasco Mina, em 23.12.16

A agenda vai ficando carregada e estamos em pleno Advento com o dia de Natal cada vez mais próximo. Concerto de Natal em favor de uma associação que apoia os mais desfavorecidos, noite de fados para apoiar outra obra, jantar de Natal da empresa, encontros de amigos, reuniões familiares, compras por fazer… Muita azáfama mas… e o Natal? Eis que por via desta nova forma de comunicação que é o WhatsApp me chega o seguinte diálogo:

Luísa: Vai chegar, no dia 20, uma família da Síria. Temos uma casa que nos foi cedida e precisamos ainda de candeeiros, talheres, cesto e tabuleiro para roupa, aspirador, utensílios de cozinha, caixas parra arroz e massa, balde com esfregona,…

Antónia: Ofereço os candeeiros. Onde se entrega?

Marta: Tenho cestos de roupa cá em casa. Ofereço.

Jaime: Dou o aspirador       

Teresa: Luísa, tenho imensa roupa das miúdas. Será que vão necessitar?

 

O diálogo assim foi continuando e até dia 20 se encontrarão soluções para as necessidades de acolhimento desta família que chega. Vêm de um país destruído pela guerra, arriscaram as vidas na viagem de fuga e foram parar a um campo de refugiados na Grécia. Sabe-se pouco ou nada sobre eles mas, na verdade, o que importa é que chegam até nós. O que podemos fazer por eles é a questão que nos é colocada neste Natal. Olhando para o Presépio que nos recorda o Nascimento de Jesus fica também outra pergunta: o que posso fazer por este Menino?

Jesus nasceu para nos acolher e até nos disse que sempre que acolhêssemos os mais pobres seria a Ele quem acolheríamos. No meio das múltiplas tarefas típicas deste período do ano, nas quais muitas vezes perdemos o sentido profundo do Natal, talvez que o gesto mais básico seja o acolhimento. Acolher quem? Aqueles que nos batem à porta! Mas quem são? Não importa! Como fazer? Basta estar atento!

 

Votos de um Santo Natal para todos aqueles e suas famílias que aqui nos visitam no Corta-Fitas!


2 comentários

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De Carlos Conde a 23.12.2016 às 23:27

Conversa para boi dormir.


São todos uns felizardos que não conhecem um único compatriota necessitado, com quem repartir o que existe em excesso em casa.


Até nisto o produto importado é mais apreciado do que a produção nacional.
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De É a vida... a 24.12.2016 às 05:30

Aqui em Portugal é tudo rico...


Não há famílias com fome.
Não há sem abrigo.
Não há ninguém a procurar restos no lixo.
Não há pessoas a apanhar "beatas" do chão para fumar...
Senhor!! Dai-me paciência para viver estes bons tempos.

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