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Ontem, ou seria anteontem (?), de fugida e não com a atenção que me deveria merecer, ouvi a reputada bióloga e cientista Maria Manuel Mota, dizer que não havia ciência com verdades absolutas e sem dúvidas. (como ouvi de fugida a citação poderá não ser esta, mas a ideia é).
Quem tenha dedicado a sua atenção à leitura de epistemologia, mesmo lendo dois autores “opostos” como Popper e Kuhn facilmente compreenderá que assim é.
Nesta pandemia a ciência não tem dado as respostas à velocidade da “encomenda social”. Pois é mesmo assim, em ciência, por muito que se invista, não se consegue ter uma resposta certa numa data antecipada. O que nós estamos a assistir é à “construção de ciência” ao vivo com a testagem contínua de hipótese. Assim, a ciência tem-nos “dado” muitas respostas contraditórias e pouco consistentes.
Serão tais respostas inúteis? Não, pois essas respostas representam as melhores respostas disponíveis. Quando se toma uma decisão, ainda que com todas as dúvidas, é fundamentalmente nessas respostas que nos devemos apoiar.
No entanto, causa-me algum desprezo quem, nesta altura do campeonato em que é claro que as “respostas” da ciência ainda não estão absolutamente consolidadas, assuma uma posição de absoluta cienciolatria, procurando encerrar debates com o argumento de autoridade “a ciência diz que...”
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