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A indigitação de António costa para PM encerra um ciclo que foi marcado pela dicotomia entre a transparência e a clandestinidade, bem à moda comunista. Os resultados eleitorais revelaram, com toda a clareza, quem tinha vencido mas os acontecimentos posteriores revelaram uma estratégia que foi sendo construída (no silêncio e longe dos olhares dos eleitores) para conseguir que os derrotados saíssem vencedores. Com toda a transparência, Passos Coelho e a coligação PSD-CDS iniciaram negociações tendentes à formação de um governo com acordo parlamentar do PS. Teria assim início um governo minoritário que teria de negociar á sua esquerda com o principal parido de oposição – o PS. Esta situação, de governo minoritário, já tinha ocorrido em governos anteriores ainda que de formação socialista. Cedo se percebeu que a intenção de António Costa era a de sentar-se à mesa com a coligação vencedora mas apenas para empatar tempo; em simultâneo o líder do PS foi tendo reuniões com o PCP e BE e (quase) sempre na clandestinidade. As vozes da esquerda foram anunciando que existiam condições para uma governação socialista mas nunca avançaram com qualquer compromisso público digno desse registo. O PR foi de uma transparência total quanto às suas intenções desde o primeiro momento e foi, também por isso, duramente criticado. Depois, foi o cenário mais ilustrativo do que é a clandestinidade da política no sec. XXI com a assinatura das três posições conjuntas (nem na palavra acordo conseguiram entendimento): actos separados, à vez e numa sala à porta fechada; os documentos assinados só depois foram conhecidos e, como bem ontem referiu Cavaco Silva, assimétricos e omissos em algumas questões de elevada relevância. Ontem mesmo, com toda a transparência, o PR fez saber, publicamente, as suas dúvidas e as questões que tinha colocado a António Costa. Ainda ontem o PS enviou a resposta que ainda hoje se desconhece pois a clandestinidade dos processos é agora a via com a qual temos de conviver.
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esse rey é meu...e não gostava dele de início , pa...
Para este tipo de gente, tudo se resume a alteraçõ...
A arma não foi disparada involuntariamente, isso é...
Não Felipe,não é assim que deve funcionar uma demo...
Tomem nota deste video(26 min)no qual a narrativa ...