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Há uns meses, escrevi um post sobre Neelman. Vaticinava a possibilidade de que pudesse perder o seu investimento. Estava muito mal informado. Não sabia ( nem imaginava como possível) que o governo PS, lhe tinha concedido aos privados, em troca da sua posição na TAP, para todos os efeitos, uma garantia de proteção do seu investimento. Num completamente incompreensível acordo, garantiu no caso de nacionalização da TAP, a possibilidade de reembolso do dinheiro investido pelos privados: um absurdo completo.
Se não o tivesse feito, apenas para cumprir uma promessa eleitoral já de si estúpida, neste momento, o Estado, teria todo o poder do mundo: os privados estariam na mão de quem os pudesse ajudar, sob risco de perderem irreversivelmente todo o seu investimento, numa falência ou nacionalização. Uma demonstração clara do que acontece quando o Estado decide subverter as regras de mercado.
À absolutamente idiota concessão inicial, juntou um discurso musculado em defesa da TAP e contra os privados, sem qualquer poder real. Neste momento, os privados só perdem se a TAP for á falência. O que sabem ser o ultimo cenário desejado pelo Estado.
E agora?
Ou o Estado deixa a TAP falir e assume o dito por não dito, com custos políticos enormes;
Ou o Estado cede na sua luta com Neelman, assumindo uma humilhação publica;
Ou o Estado Nacionaliza, assumindo um humilhante pagamento aos privados e a completa inabilidade para aventuras em empresas . E suporta o ónus adicional de uma restruturação com despedimentos inevitáveis;
Ou, o mais provável, o Estado vai arranjar uns testas de ferro, para comprarem a posição de Neelman ( provavelmente por valor superior) , a serem compensados de forma “invisível”, para tentar mascarar a sua total incompetência.
Pior, nem podem invocar uma pesada herança de um governo anterior: tudo terá que ser assumido pelo governo PS: a reversão da nacionalização mal feita e o futuro da TAP. Um pesadelo mediático, um enorme prejuízo para Portugal. Neelman corta duas orelhas e um rabo e sai sempre em ombros!
PS: As intervenções publicas no privado são por norma um desastre. A TAP é apenas mais um exemplo.
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