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Que os governos socialistas nos governam com o foco principal no marketing e no controlo da comunicação (a direita tem muito a aprender nessa matéria, ai tem, tem!) já nós sabíamos. Que para o controlo dos ímpetos inquiridores da oposição, da comunicação social e das massas em geral os dois anos de pandemia caíram como sopa no mel a António Costa que, com Graça Freitas, armou em paizinho do povo amedrontado com o número de infecções diárias, parece-me evidente. Agora, quando o Partido Socialista na posse de uma maioria absoluta a queimar-lhe as mãos, fazia contas à vida e às verbas da bazuca para pagar a factura de dois anos de recessão e entorpecimento produtivo, cai-lhes ao colo, vindo do Leste, uma guerra brutal como não se via há muito, e a consequente crise energética e inflacionaria a agigantar-se. As primeiras semanas tem servido aos nossos governantes para, perante o choque e pavor (outra vez o pavor) passearem-se nas TVs com discursos emocionais e solidários, que confrontados com a estúpida da guerra nos parecem profundamente sensatos e tranquilizadores – para nosso consolo o desconchavo afinal é carisma exclusivo dos ex-parceiros de governo, BE e PCP. Perante este jogo de sombras, subitamente com a guerra a entrar-lhe na carteira, o povo conta os tostões e corre para as bombas de gasolinas. É neste ambiente de guerra que Marta Temido surge nas TVs a avisar que, em resultado da chegada de refugiados “um crescimento do número de transmissões de Covid-19 pode acontecer” e que que “o país continua a estar num contexto de pandemia e de emergência de saúde pública internacional”. Pelos vistos custa muito à senhora ministra largar a panaceia da pandemia. A realidade bem dispensa mais manobras de distracção.
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