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A sociedade dos medíocres não perdoa a auto-estima

por Maria Teixeira Alves, em 31.01.14

O sociólogo Elísio Estanque considerou hoje (segundo o jornal I) que o aluno novo, por se encontrar num contexto desconhecido, acaba por se sujeitar às praxes, porque "ninguém quer ser a ovelha negra, ninguém quer se excluído ou ostracizado". 

Isto é muito relevante na questão das praxes (que eu defendo que devem acabar, ou em alternativa que sejam instituidas e oficializadas pelas Universidades, de maneira a serem reguladas oficialmente. Não podemos permitir poderes , hierarquias e instituições paralelas).

É preciso ter uma auto-estima inabalável para se resistir à pressão da força da maioria. É preciso não ter medo de ficar isolado e de ser ostracizado. E normalmente quem não tem medo acaba ostracizado. A sociedade dos medíocres não perdoa a auto-estima.


3 comentários

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De Anónimo a 31.01.2014 às 15:26

Este texto aplica-se igualmente às leis que criminosamente permitem a corrupção em Portugal, das quais não fazem parte quaisquer mecanismos automáticos de protecção do denunciante, caso contrário apareceriam casos aos milhares. O que não interessa nada ao "legislador", diga-se de passagem.
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De a.l.sameiro a 31.01.2014 às 15:46

isto tudo coordenado por um aluno com vinte matriculas?
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De Tiro ao Alvo a 31.01.2014 às 16:54

Considero muito pertinente a conclusão avançada pelo Prof. Elísio Estanque, quando diz que "ninguém quer ser a ovelha negra, ninguém quer se excluído ou ostracizado". 
Por isso mesmo é que não entendo a posição de alguns altos responsáveis universitários, quando se querem desresponsabilizar do que ocorre nas "praxes", sempre que estas têm lugar fora do campus universitário.
Decorrendo as "praxes" de uma acção de estudantes, as autoridades académicas não podem alhear-se da questão, até por que são elas quem tem o poder mais adequado para "castigar" eventuais infractores - antes dos tribunais comuns -, muito acima da autoridade detida pelos pais desses alunos.

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