E com mais esta canalhice: obrigarem os pais a
confessarem publicamente serem membros da Opus Dei. Este detalhe é de uma falta de isenção confrangedora e nada inocente. Tinha objectivos muito claros: "
inquinar de vício" as opiniões das pessoas "entrevistadas", pois a partir daqui estavam
invalidadas e descredibilizadas as suas posições enquanto Pais.
Nunca vi nenhum canal televisivo, em nenhuma entrevista ou reportagem "obrigarem" alguém a declarar a sua pertença à Maçonaria e, no entanto, eles existem, (mas estão protegidos pelo tabu). Suspeito que a Comunicação Social escolheu o seu "lado" e afinal esta polémica seja uma "guerra" movida por essa seita que se diz "discreta" e cujos fins todos conhecemos, por muito que tentem obscurecê-lo.
Abomino associações secretas ou "discretas", mas se tivesse de escolher, sei _pelo menos_ de que Lado estão os primeiros e o Lado negro, jacobinista e profundamente anti-clerical dos segundos.
Bastaria lembrarmo-nos das perseguições religiosas, nos primórdios da 1ª República: As lojas da maçonaria tinham como lema a destruição do Altar (a Igreja católica) e o Trono (o Rei), o que veio a acontecer no regicídio, através do seu "braço armado": as choças da carbonária. Basta este assassinato para se perceber que esta gente não brinca em serviço e ultrapassa todos os limites inimagináveis, desde que atinjam os "seus" fins.
Foi esse exacto contexto que fez surgir a Opus Dei quase como por um imperativo, através dum apelo urgente do Papa Leão XIII (encíclica "quanquam pluries") para que a Igreja se unisse numa frente, numa espécie de "exército" que estabelecesse uma barreira de combate à irreligiosidade, a fim de proteger a Cristandade das perseguições e dos danos infligidos pelos jacobinos, com uma perfídia desmedida.
Desde esse tempo pretendiam "revolucionar" os costumes, demolir a católica, e instaurar um novo mundo, uma nova sociedade, segundo o "seu" modelo e impondo os seus critérios.
Um paralelismo flagrante com os tempos actuais tanto no frenético radicalismo do seu "modus operandi" persecutório, como nos seus objectivos...
Quem julgava que eles estavam "extintos"... Esta gente não desarvora nem desiste e continua a andar por aí, com "novas roupagens", policiando, perseguindo e vigiando sempre... (em todo o lado, a política é a sua bolsa marsupial, influenciando os centros de decisão, nos media, na opinião pública e publicada, na "informação", na Publicidade manipulada e, pasme-se, até no Ministério da Educação (!!!) como "influencers" indisfarçáveis).