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A reforma do Sr Costa

por Jose Miguel Roque Martins, em 12.07.22

Contra todas as expectativas, afinal António Costa é um reformista. Antes o plano era mascarar a total incompetência do Governo e do Estado, a esperança que os Portugueses não reparassem. Percebeu que começava a ser difícil mas que havia uma solução fácil, uma profunda reforma: prevenir os problemas, basicamente impedindo que as pessoas possam viver. O Covid foi a inspiração. Se as pessoas ficam em casa para salvar o SNS, porque não proibir tudo o que possa desmascarar a impotência e incompetência? Basta proibir que as pessoas fiquem doentes, comam bacalhau à Brás, andem de comboio, proibir concertos em tempos de incêndio e o que mais iremos ver nos próximos tempos. Basta um risco, tira-se a liberdade. Para o bem de todos, para quem é privado da sua liberdade, para o Estado que não corre o risco de ter que explicar porque nada funciona.

Ouvi hoje o Sr. Costa, candidamente, lembrar que a proibição é boa para os proibidos, que assim não correm riscos (nem têm que tomar decisões: o bom Estado trata do assunto). É bom para todos, para o Estado e para os patetas dos cidadãos que não têm capacidade de tomar decisões em função de recomendações, essas sim, que o Estado deveria fazer em situações anormais. 

A liberdade vai sendo removida em fatias cada vez menos finas até, quem sabe, uma revolta ou, mais possivelmente, que tenhamos que fazer a dieta do regime, a vida social do regime e termos as ideias do regime. Já faltou mais.

 


20 comentários

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De Anonimo a 12.07.2022 às 16:57


António Costa, o ilusionista e malabarista.
Durante 4 anos não pôde "reformar", pois tinha oposição ou era obrigado a ceder aos parceiros de geringonça. Daí pedir maioria absoluta.
Agora que a tem, nada faz, porque o PSD não se decide. Sem consenso não se vai lá.
É continuar a votar nesta "esquerda".


Em boa verdade, a maior parte da gente quer lá saber de política energética, ambiente, transportes, florestas, recursos hídricos, agricultura, reformas na justiça, demografia ou reforço de investimento privado, mesmo a educação é ver os putos a passar de ano, e saúde somente quando se precisa de ir ao hospital, exclusivamente importa são salários e pensões... e uns pozinhos a mais no IRS ao fim do mês.
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De Anónimo a 12.07.2022 às 17:06

A liberdade não pode ser motivo para fazer tudo em qualquer circunstância. Se o pedido para não adoecer e andar de comboio em agosto é ridiculo não me parece que as restrições aos eventos em ambiente florestal seja uma má medida. Independemente de má gestão do governo, um incêndio nesses eventos nas atuais condições meteorológicas, não teria solução possivel com as melhores e adequadas medidas, sem consequencias graves.
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De Anónimo a 12.07.2022 às 17:22

Há apenas um risco generico de incendio muito mais alto do que o costume. Não competiria ao Estado alertar mas deixar a decisão a promotores e consumidores? 
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De balio a 13.07.2022 às 10:52


Alertar para quê, se quem sofre as consequências do incêndio não é quem o ateia?
Sejamos claros, a maior parte das pessoas não está disposta a alterar os seus hábitos (por exemplo, fumar) para evitar atear um incêndio, quando sabe perfeitamente que o incêndio não as prejudica népias a elas.
Portanto, é inútil alertar. Muitas pessoas, mesmo alertadas, não irão alterar os seus comportamentos.
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De Carlos Sousa a 12.07.2022 às 18:10

Ai agora é atentado à liberdade? Então e quando foi na covid, não foi um atentado à liberdade?
Pois, na altura eu era um perigoso negacionista que não pensava nos outros, agora é o governo que é incompetente. 
Belas análises, sim senhor.
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De The Mole a 12.07.2022 às 18:38

Tem razão, acordou tarde... dizem que mais vale tarde que nunca, mas temo que quando a maior parte da malta acordar já não valerá de nada: já não teremos comida, roupa, casa (a ZMar foi um belo ensaio) e muito menos o que (ainda) nos resta de liberdade.
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De balio a 13.07.2022 às 10:52

No ZMar ninguém ficou sem casa.
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De The Mole a 13.07.2022 às 11:23


Como eu disse... foi um ensaio.
E provisoriamente, sim, ficaram sem poder dispor das SUAS casas... e ainda foi preciso meter umas providencias cautelares e outras chatices.
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De Anónimo a 12.07.2022 às 19:08

Caro Carlos Sousa 
temos muitas divergencias. Mas somos ambos negacionistas e sim, tambem considerei um atentado á minha liberdade. 
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De Carlos Sousa a 12.07.2022 às 20:05

Na altura gostaram e até apoiaram, agora queixam-se de quê?
É o Costa é que é o malandro?
E na Madeira, que até para ir ao supermercado era preciso apresentar um certificado? Também a culpa era do Costa?
Sejamos sérios, e sem demagogia por favor...
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De Anónimo a 12.07.2022 às 20:24

Não me lembro de qualquer apoio meu ( e de outros no corta fitas) ao inferno covidico. Pelo contrario, no corta fitas, embora não haja posição "redatorial", todos apontaram o dedo aos abusos. 
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De Antonio Maria Lamas a 12.07.2022 às 18:30

Muito bem observado. 
Também o Dr. Salazar sempre cuidou muito bem do bem estar dos portugueses. 
Costa passou de optimista irritante, para pessimista penitente com a missão de salvar os portugueses, quer eles queiram quer não 
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De anónimo a 12.07.2022 às 19:12


O PM sabe que qualquer um "novo" Aeroporto de Lisboa a curto prazo vai ser mais uma longa incomportável despesa, mal justificada, imposta pela UE.

Daí quere enfiar o barreta à oposição...



Não seria mais produtivo melhorar o turismo na "Portela"?. Melhorar.


Portela só turismo, só passageiros, com destino e saída, Lisboa.
(Em Beja o tal mítico "HUB" para escalas intercontinentais e se algum privado quizer. Acrescentaria-se-iam expontaneamente "shutles", aéros, taxis, Buses ou comboios Beja-Lisboa, segundo a bolsa de cada um e segundo a procura).
 

Retirar os serviços que sem justificação, pelo contrário, congestionam a Portela.

Serviçai que historicamente lá se acumulam -numa zona em que o metro quadrado é ouro- e distribuí-los respectivamente por Alverca, Montijo, Alcochete, Ota, Beja.
Claro que isso um PM abúlico nunca terá coragem de fazer.

Além disso os donos da "bola" têm os seus interesses: gastar, gastar, gastar para manter as economias francesa e alemã em grande.
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De Vasco Silveira a 12.07.2022 às 19:15

A liberdade vai sendo removida em fatias cada vez menos finas..."


Caro Senhor


Receio discordar da sua afirmação, que tomei a liberdade de acima copiar. A liberdade é algo que assusta a maioria das pessoas do ocidente. Preferem um estado que lhes diga o que fazer, como fazer, quando fazer. O comum dos cidadãos, na sua ignorância e volubilidade ( a televisão é o seu retrato, e vice versa) querem um protector e um culpado: o estado será o protector e o culpado, será aquele que o estado disser.
A título de exemplos
_ Covid: a tragédia anunciada do milénio, que justificou a prisão das populações como só nos regimes totalitários ( começou na China...) foi afinal apenas um pouco mais mortífera que uma vulgaríssima gripe ( 2016 - 6.000 mortos em Portugal). Mas as consequências económicas, sanitárias e sociais serão gravíssimas e sentir-se-ão ao longo da(s) próxima(s) década(s), com muito mais vítimas, mortos, do que as decorrentes do Covid. Mas o povo gostou, sentiu-se protegido, e se o auscultassem quereria mais máscaras, confinamentos, proteções.
Incêndios: as matas nacionais são inflamáveis, como todas as outras aliás. O Estado não cuida do que é nosso e está à sua guarda ( e quer guardar crianças em Famalicão. Remember casa Pia, diria o Eça)  e decide proibir o acesso às florestas nacionais, públicas, minhas, suas. Mas as pessoas acham bem e justificado dado a temperatura e risco de incêndio. 
O português ( o ocidental) deixou de acreditar em valores transcendentes, passando a acreditar em tudo, até no estado, e de tudo ter medo, menos da ameaça do estado. Spengler anuciou há um século o seu declínio, só falta confirmar o óbito.


Melhores cumprimentos


Vasco Silveira
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De Carlos Sousa a 12.07.2022 às 19:57

Em 2012 morreram em Portugal mais de 13000 pessoas devido a doenças respiratórias. 
Foi aberto um precedente, disseram que era uma excepção, gostaram e agora a excepção passou a regra. É tão simples quanto isso. 
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De Anónimo a 12.07.2022 às 20:12

Infelizmente estou de acordo consigo. Como povo adoramos abdicar das nossas responsabilidades. Também por isso o Estado Novo, ao contrario da propaganda do regime actual, não teve oposição e só caiu por desistencia dos proprios, não por desejo popular real. 



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De Elvimonte a 13.07.2022 às 00:24

Isto vai ser à queima-roupa.


«Living in the West, I understand that in my society, the politicians are just actors, or comedians as the case may be, playing roles on the stage. These roles can be switched rather easily. All it takes is feeding a new script into the teleprompter. When the parties change from power to opposition, they largely just switch scripts. A bold plan for the future suddenly becomes an inflationary swindle, and vice-versa.


Of course, I live in a society where the ‘content of the character’ of the politicians is collectively pretty much zero. They just talk to their consultants and find out what phrase this week is the best way to gain money and power, then they go out and say it. They just do whatever the modern Rasputin’s advise them to do.»


«Well, you just described what Democracy turns into eventually – as Plato did two millenia ago.


It is the nature of the Beast. It will inevitably degrade into an oligarchy of the unscrupulous with a front face of Democracy. A politician to be successful in such a system does not need an opinion, or an idea. That is actually detrimental. One needs good acting skills and to have their spine removed. That is effectively prerequisite for success. Should someone with a spine and own agenda manage to convince enough people to be elected, that person will be dutifully destroyed. If necessary by physical means.»


«Note that the original Athenian democracy chose by random chance ... they had a primitive random generator contraption, and the people did not vote. Why not? Because they thought that people who sought power were the last you should elect. Better to have people who don't want the job!»


«The G7 begins to meet a year after its first program report in 1975, “The Crisis of Democracy”, which predicted a “new fascism” for Europe.»



E é assim mesmo: "A liberdade vai sendo removida em fatias cada vez menos finas" (JMRM).
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De Vasco Silveira a 14.07.2022 às 10:13

Caro senhor
Pode-me por acaso fazer o favor de indicar o autor do comentário tão cru ( realista ) sobre a democracia.


Cumprimentos


Vasco Silveira
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De anónimo a 14.07.2022 às 16:47

"Because they thought that people who sought power were the last you should elect. Better to have people who don't want the job!"


Exacto. Grandes clássicos gregos. Não confiavam, e muito bem, nos que contraiam esse vírus, o poder político. Os exemplos ao longo da história multiplicam-se.

Recentemente Putin é um exemplo de esse perigo para a paz entre povos. Poder político por quem o busca e se perpetua. 

A única defesa será mesmo um sorteio e um limite no exercício do cargo.
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De Elvimonte a 16.07.2022 às 01:27

Lamento, mas não lhe posso indicar o autor pretendido dado o contexto em que nos encontramos. 

Um contexto onde um reputado museu inglês decide que uma pintura de um impressionista francês conhecida desde antanho - talvez desde há cerca de 150 anos - como "Bailarinas Russas", as que inspiraram o pintor que assim batizou a obra,  passará a ser designada por "Bailarinas Ucranianas".


Um contexto onde, durante a recente reunião da NATO em Madrid, o facto de constar do menu de refeições "salada russa" ter originado veementes protestos, tendo-se optado posteriormente pela designação franquista post Guerra Civil de "salada imperial".


Um contexto onde, durante uma audição no Senado dos EUA, uma professora  duma reputada universidade lá do sítio e de seu nome Khiara Bridges (mulata, com arganel no nariz e de Direito, precise-se), afirmou que os homens também podem engravidar. Terá omitido, se é que disso tem conhecimento, que esses "homens" (transgénero, pois claro) quando dão entrada nas urgências com "sintomas estranhos", têm que ser readmitidos como mulheres (porque têm duas maminhas e um pipi) para que lhes possa ser feito um teste de gravidez e, em muitos casos, estão grávidas - circunstância em que a distinta professora proclamará que estão "grávidos", sem dúvida.


Um contexto onde uma investigadora do nosso ISCTE, de seu nome Cristina Roldão (mulata, precise-se) afirma num artigo do Público, entre outras pérolas, que "O que faz falta são quotas étnico-raciais no acesso à carreira de investigação e aos lugares de decisão nas estruturas e projectos científicos"  (https://www.publico.pt/2022/03/31/opiniao/opiniao/torre-marfim-2000784).


Um contexto onde uma professora de filosofia do nosso ensino secundário, de seu nome Luísa Semedo, afirma num artigo do Público que “Preta fufa. É isto que o José Pacheco Pereira gostaria de ter a liberdade de me chamar ou que outros me chamassem. E se eu seguisse os desejos do José Pacheco Pereira e não me deixasse levar por uma “linguagem sanitariamente pura” também o poderia chamar de palerma branquela LGBTfóbico."


Caro concidadão, fiquemos pelas ideias, que neste contexto infantilizado e pervertido parece-me ser o mais acertado para que a sua substância não seja denegrida. 


Entretanto, não saia de casa para não contagiar ninguém e não provocar ignições nos jardins, nos parques, nas florestas e, quem sabe, até mesmo nas paias ou no ar - segundo Eça, algumas meninas casadoiras quando iam para Biaritz ficavam grávidas só por "aquelas coisas" andarem no ar. 
Não ande de carro e de avião por causa do meio ambiente, deixe esses crimes para as elites políticas e económicas a quem não faltam os jactos privados, os carros de alta cilindrada e respectivas escoltas.   
Se estiver na praia estendido ao Sol e uma nuvem passeira se interpuser e começar a sentir frio, não tenha dúvidas que a nuvem lhe capturou todo o CO2 em redor e lá se foi o efeito de estufa - qualquer "especialista" lho garantirá.
Se, para além da nuvem, também houver uma onda mais atrevida que o molhe, considere isso como prova da subida do nível do mar fruto das alterações climáticas - o que qualquer "especialista" lhe garantirá mesmo que a maré esteja a subir.
Se proceder de acordo com estes preceitos, estou certo que não irá ter problemas com a polícia, a apropriação civil e o mistério púbico. Mas, se os repetir publicamente, corre o risco de vir a ser deputado ou mesmo ministro. 


Valha-nos a ironia. 


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