A receber os bárbaros

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A receber os bárbaros

por José Mendonça da Cruz, em 16.08.21

A reporter da CNN vestiu-se de negro toda, a cara apenas de fora, para auscultar um dos tarados do Islão. Pergunta se vão deixar as mulheres trabalhar. O tarado diz que sim. Pergunta se as mulheres podem andar como ela. Como ela, não, diz o tarado, só de hijab, diz o tarado, o hijab como manda o islão, diz. O islão diz isso?, pergunta a repórter de negro e cabeça tapada. Diz, sim, diz o tarado.

E assim deu a CNN mais uma pecinha repugnante, quer pelo papel da reporter, quer pela importância dada a tarados, quer pelo vazio de informação. Pecinha que, no entanto, poucos considerarão repugnante. É que o Ocidente, embora filho de boa gente, já não se sente.

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6 comentários

De Terry Malloy a 17.08.2021 às 00:50

A mesma repórter, uns instantes antes (ou depois) dizia (e está a dar brado):

"They're just chanting 'Death to America' but they seem friendly at the same time".

Não há nenhum nível de prostituição a que o jornalismo activista não desça,

De Octávio dos Santos a 17.08.2021 às 01:35

Suponho que terá sido a mesma «repórter» que disse que os talibãs pareciam «amigáveis» apesar de gritarem «morte à América»:

https://www.thegatewaypundit.com/2021/08/cnn-reporter-kabul-just-chanting-death-america-seem-friendly-time/

Enfim, apenas mais um exemplo da «qualidade» e do «rigor» da «informação» de uma estação de televisão que em breve vai ter uma filial portuguesa.

De Anónimo a 17.08.2021 às 09:10

det-estado / cont-estado / emp-estado
só é forte com os fracos

Quel jour sommes-nous Nous sommes tous les jours Mon amie Nous sommes toute la vie Mon amour Nous nous aimons et nous vivons Nous vivons et nous nous aimons Et nous ne savons pas ce que c'est que la vie Et nous ne savons pas ce que c'est que le jour Et nous ne savons pas ce que c'est que l'amour.

Jacques Prevert

De Anónimo a 17.08.2021 às 12:12

Aparentemente os talibã estão outra vez no poder. Em Kabul e arredores.
Mas existe uma diferença importante entre o hoje, e o há 20 anos: uma geração de jóvens com uma instrução e uma cultura bem diferente, algo "ocidentalizada".

Os jóvens -sobretudos as raparigas/senhoras- não são como as de aqueles tempos.
Os talibã -com a sua formação madrassa exclusivamente masculina- cedo encontrarão algo que nunca conheceram e que provavelmente não serão capazes de saber (de)gerir.